sexta-feira, 23 de outubro de 2009

No trânsito muito louco


Na semana passada eu publiquei uma nota com este título no “Olho Vivo” dizendo que iria dar um crédito de confiança ao pessoal da SMTT, que garante que o caos no trânsito feirense acaba quando as obras que estão sendo executadas acabarem. E ainda contemporizei, alegando que as obras de implantação de rede de esgotos, que estão sendo executadas pela Embasa, também estão contribuindo para a “loucura” que está o trânsito de veículos em Feira de Santana.
Não mudei (ainda) de opinião, quero pagar para ver, até para que ninguém venha me acusar, depois, de radicalismo e preconceito. Eu quero acreditar que estudos sérios foram realizados antes de se tomar tais atitudes com relação ao trânsito de Feira de Santana. Se aumentou o número de habitantes (há quem diga que já beira um milhão) aumentou, infinitamente, o número de veículos circulantes.
Automóveis já são milhares. Motocicletas, segundo soube, através de fala do líder dos motoboys oficiais, já passam 100 mil, só as regularizadas e clandestinas do serviço, fora particulares. E ainda tem as carroças e bicicletas. Ah! As bicicletas. Os ciclistas não obedecem a regra alguma. Andam na contramão, em alta velocidade, não usam itens de segurança, e fazem das calçadas suas vias particulares. São inúmeros, e nem sempre contabilizados pelas estatísticas oficiais, o número de acidentes que proporcionam todos os dias, muitos deles com vítimas fatais.
Em todas estas situações não se observa a atuação dos agentes de trânsito. Não se sabe ainda ao certo, quais são suas atribuições. Alguns dizem que devem fazer respeitar as faixas de pedestres. Outros dizem que não. O certo é que, em alguns locais, nas faixas de pedestres, nota-se a sua atuação. Mas, em outros locais, onde deveria haver uma atuação mais constante deles, não os encontramos.
Por exemplo: Nas portas das escolas, onde se estaciona nas horas de pico, em filas duplas ou triplas, congestionando o tráfego de veículos. Nos pontos de transporte, como táxis e vans, onde se estaciona em qualquer lugar, se para em qualquer hora e local, até no meio da rua, para pegar ou deixar passageiros. Em frente aos bares do centro da cidade, onde os caminhões param em fila dupla para deixar mercadorias. Enfim, não se nota a presença dos agentes de trânsito nos locais e horas onde eles são mais necessários.
Mas, como eu disse antes, vou dar um tempo de crédito ao governo municipal para resolver estes problemas. Temos que ser compreensivos, pois Roma não foi feita em um dia. Não se muda tudo isso, radicalmente, de uma hora para a outra.
Porém, paciência tem limite.

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