Nenhum atleta que biologicamente é homem e tem a memória
da testosterona na capacidade pulmonar, força, estrutura óssea,
impulsão, distribuição de fibras 1, 2A, e 2x , vai competir sem
superioridade contra uma atleta feminina. Em praticamente todos os
esportes os índices masculinos são superiores ao feminino. Esta
diferença se já existe no homem comum soa ainda mais exuberante em
atletas de alta performance.
O uso de drogas para suprimir a testosterona não torna os
índices hormonais iguais, nem apaga os efeitos do hormônio, ainda mais
em um ano de uso como tem sido aceito. E mesmo que haja índices iguais,
ainda assim, são diferentes. Os níveis de receptores androgênicos, sua
sensibilidade e regulação são completamente diferentes entre os sexos.
As mulheres atletas se submetem a analises rigorosas de sua
testosterona, e são punidas ou eliminadas do esporte se houver um mínimo
de valor acima do limite aceito.
Além da própria testosterona existem outros componentes
hormonais (adrenalina, cortisol, igf-1, somatomedina, hormônios
tireoidianos, insulina, potencial mitocondrial de ativação de via ampk)
que diferem um corpo do outro- entre os já conhecidos, quanto mais o
que ainda nem sabemos- e fazem esta capacidade de desempenho esportivo
ser diferente entre um e outro. Além disso, existe diferença entre
reações enzimáticas e suas ações de degradação que são diferentes entre
homens e mulheres. É ciência e não empirismo. Não é a toa que a atleta
trans, Tiffany, tem quebrado todos os recordes femininos, no vôlei. O
universo biológico que separa os sexos vai muito além da dicotomia
testosterona e estrógeno.
Agora, covardemente, em nome do politicamente correto,
querem que atletas trans disputem com mulheres, através da imposição de
uma agenda que quer mudar a realidade orgânica confundindo fenótipo (
aparência) com genótipo ( constituição biológica) como se o primeiro
pudesse anular o segundo.
É uma barbárie o que estão fazendo com as atletas mulheres
e o esporte feminino, querendo que se aceite de forma totalitária uma
condição sem elucidação cientifica e manipulando o discurso da
homofobia, quando, em verdade ninguém está discutindo a opção sexual de
ninguém, apenas, pedindo respeito às normas cientificas e o equilíbrio
das disputas esportivas.
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