Quem são, onde estão, quantas ou quantos
são. A Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico quer
conhecer e identificar e, a partir daí, fazer um catálogo com os nomes
de benzedeiros e benzedeiras de Feira de Santana. Para tanto, eles e
elas devem procurar a Diretoria de Turismo, no mezanino do MAP (Mercado
de Arte Popular), onde as inscrições estão sendo feitas.
São nas casas das benzedeiras que crianças
e adultos encontram o alivio esperado. “Estas mulheres e homens são um
importante traço na nossa cultura religiosa e, por que não, na cura de
doenças que a medicina tradicional não conseguiu. Isto para quem
acredita”, afirma a diretora do Departamento de Turismo, Graça Cordeiro,
que acredita existir muitas destas pessoas em Feira de Santana.
De acordo com a diretora, eles poderão
participar do curso de qualificação de turismo étnico-afro, que será
realizado através da Oficina de Construção de Redes II - Entrega e
Ajuste do Diagnóstico Participativo - em parceria com a Secretaria de
Turismo da Bahia, no dia 2 de março, das 13h30 as 17h30, no auditório do
Mercado de Arte. Os interessados deverão apresentar documentação
pessoal e comprovante de residência.
Em Feira os terreiros do povo de axé já
estão sendo devidamente catalogados. Conhecedoras de orações medicinais,
as benzedeiras tem um grande poder de transformar dor em esperança,
quando sacodem com suas mãos santas galhos verdes de um lado para o
outro. Houve uma época que benzedeiras davam expediente em unidades de
saúde no Ceará. Atualmente, em três cidades do Paraná, as benzedeiras
possuem credenciamento expedido pelas respectivas secretarias de
Saúde. Os índices de mortalidade infantil caíram, devido a intervenção
delas, e dos pediatras.
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