*Meu
Marketing*
Respondia-lhes, sendo os charutos produtos de dados segmentos sociais, a conquista não deveria ser via artefatos nucleares e sim a base de baionetas caladas: homem a homem.
Homem a homem significava, usando-se termos da moderna tecnologia, um raio-laser, característica não do ‘marketing de massa’, mas do ‘marketing direto’.
“Lendo aprende-se: só se aprende lendo” – assim, conheci algo que praticava de forma intuitiva: o ‘marketing de relacionamento’. Aprendi o valor, quase nunca percebido da importância dos clientes, dos amigos e dos formadores de opinião.
O ‘marketing de relacionamento’ é uma supercola. Quando a gente consegue grudar-se aos clientes proporcionando-lhes o binômio confiança-segurança, alcançamos nosso objetivo: o benefício mútuo.
O posicionamento central do ‘marketing de relacionamento’, ideal para produtos como charutos, em minha opinião, é conhecer os clientes e cuidar bem deles. Cada consumidor é um caso específico. Conhecer suas preferências, bem como garantir reciprocidade de vantagens são elementos essenciais. Integram o pacote de benefícios, entre outros, a qualidade do produto, a presteza no atendimento, o preço justo, a comunicação permanente e oportuna.
Quantos de nós, esteve em alguma loja, e saiu de lá com a convicção de não mais voltar? Atendentes destreinados, produtos falsos ou mal estocados, informações incorretas, inflexibilidade comercial, integram o elenco de desencantos com qualquer fornecedor.
Por maiores sejam as posses dos clientes, por certo – regra comportamental humana - seus desejos as superam: desejos são quase ilimitados. Cabe-me mostrar-lhes que os charutos baianos – entre outros, Dona Flor e Alonso Menendez – representam maior valor e satisfação pelo dinheiro investido.
Por isso, o mandatário no negócio de charutos é quem os consome.
Reclame! Sugira! Proteste! Telefone!
Mande um e-mail ou um “zap”.
Mas, por favor, diga alguma coisa pois, quem cala nem sempre consente.
Por hoje é só!
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