Não é a primeira vez que se propõe dividir o estado da Bahia. Na década de 80 um projeto neste sentido tramitou no Congresso Nacional e foi rejeitado. Uma forte campanha publicitária foi deflagrada para colocar a opinião pública contra o projeto (naquele tempo os políticos ainda se lixavam para a opinião pública).
Segundo o projeto, a Bahia seria dividida em três estados: A Bahia, propriamente dita, e seriam criados os estados do São Francisco, nas terras do outro lado do rio que tem o mesmo nome, e o Estado de Santa Cruz, englobando cidades do Sul e Sudeste baianos.

E eu entendo que um estado menor é mais fácil de governar. O Brasil ganharia três estados ricos, acabando com o vampirismo dos municípios pobres sobre aqueles que mais se desenvolveram. A Bahia ficaria com suas indústrias, petróleo e ricas jazidas de minério e pedras preciosas e semipreciosas, além de ter a segunda maior e mais forte do Estado em termos populacionais e econômicos, que é Feira de Santana; O estado de Santa Cruz ficaria com as suas riquezas agropecuárias; E o estado de São Francisco já tem uma pecuária e agricultura muito fortes, constituindo-se num celeiro de grãos que abastece o Brasil.

Além disso, quando se tem um governo fraco como o nosso, tudo de ruim pode nos acontecer. Agora mesmo um deputado Sergipano quer desmembrar cidades da Bahia e anexá-las ao estado de Sergipe. O parlamentar estuda apresentar uma emenda constitucional ao Congresso Nacional, para que Rio Real e Jandaíra sejam incluídos como território de Sergipe. Ele argumenta que o governo baiano não dá importância aos dois municípios, já que a população estaria recorrendo a serviços básicos em Estância e Aracaju, ambas em Sergipe.
Sergipe é o menor estado brasileiro. Rico e organizado política e socialmente, exemplo para todo o território nacional. Como eu disse: Pequeno e rico é sempre mais fácil de governar. Melhor para o povo, mas não para os políticos.
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