segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Tenho que ir...

Parece inacreditável. Após mais de três décadas exercitando a escrita das mais variadas formas e diariamente, me vejo diante de uma folha em branco sem saber o que dizer. Ou melhor, o que escrever. Não adianta procurar as palavras certas, porque na verdade não existem palavras certas para descrever com absoluta exatidão o que estou sentindo neste momento. Aliás, nos últimos dias.

Foram três anos de convivência, mas o tempo perde a dimensão quando a questão é a construção de laços. E como construí laços com todos vocês! Lembro o meu primeiro contato com a FTC, quando esse campus era apenas um sonho do professor Josué Mello e, como jornalista, acompanhei do lançamento da pedra fundamental a todas as etapas da construção e, enfim, a inauguração.

O destino e minha amiga querida Socorro Pitombo decidiram que, a partir de setembro de 2007, esse campus se tornasse um lugar especial. Em pouco tempo eu já transitava em todos os setores, como se estivesse em minha própria casa. Mas confesso que de tudo que vivi ao longo desses três anos, trabalhar com Socorro Pitombo foi a melhor parte. É um aprendizado constante de como se fazer o melhor jornalismo.

Estou me afastando da FTC Feira porque desde maio deste ano assumi a Diretoria de Jornalismo da Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom), atividade que requer os dois turnos de trabalho. Por algum tempo tentei conciliar, mas na prática acabou ficando inviável. Estou fazendo o que acredito ser melhor para minha vida profissional.

Levo comigo a certeza do dever cumprido e agradeço imensamente a atenção, o respeito e o carinho que recebi nessa jornada. Espero ter retribuído à altura o tratamento dado ao meu trabalho por todos vocês, grandes parceiros dessa labuta diária que é fazer assessoria de comunicação.
Com respeito e carinho,

Madalena de Jesus

N E – Madalena é a irmã que a vida nos deu. Eu e Maura a conhecemos a mais de 30 anos, no extinto jornal Feira Hoje, iniciando as nossas carreiras. Vivemos muitas aventuras juntos, inclusive a de fazer o jornal “O Paraguaçu”, quando moramos na mesma casa em Itaberaba. Em Feira de Santana também moramos na mesma casa. É uma profissional que não fica devendo nada aos melhores do Brasil, e só dignifica a profissão. Perde a FTC uma grande assessora de comunicação e ganha a Secom uma ótima diretora de Jornalismo.

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