![]() |
Cristóvam Aguiar |
O Rei Lula (que não é o do baião) sempre
afirmou que as “zelites” eram culpadas por tudo de ruim que acontece com o povo
brasileiro. E ele está certo. A primeira conotação de “elite” trata de uma
parcela minoritária da população que reúne o que há de melhor na sociedade. A
flor. A nata. Mas o “Rei”, creio eu, refere-se à segunda conotação, que trata
de uma “minoria prestigiada e dominante de uma sociedade, minoria esta composta
de indivíduos mais aptos e/ou mais poderosos”
Entenda-se por mais aptos os artistas,
profissionais liberais, empreendedores, sábios, cientistas, professores, etc.,
outrora também poderosos, mas que há muito perderam espaço para os mais
poderosos, ou sejam, os políticos, que, eleitos pelos primeiros para trabalhar
para eles, tomaram as rédeas e de cavalos passaram a cavaleiros. E cavaleiros
cruéis para com seus antigos empregadores.
E a partir do momento em que os mais
inteligentes perderam o poder para os mais espertos, embora ignorantes, as
camadas mais inferiores da população (onde agora se encontram os mais aptos),
estão comendo o pão que o diabo amassou. Quem pôde deixar o País (ame-o ou
deixe-o, lembram-se?), deixou. E alguns ainda voltam aqui para rever e esnobar
os conterrâneos mais desafortunados. Outros porém, ainda trabalham aqui durante
a semana, mas suas famílias estão seguras em países civilizados, para onde eles
retornam nos finais de semana. São os artistas, jogadores de futebol, modelos e
apresentadores de televisão. E, claro, alguns políticos.
Então, nesta conotação de elite, onde
os mais aptos estão fora, são os políticos, como o “Rei Lula”, sua cortesã
Dilma, e demais asseclas, quem formam a tal das “zelites” brasileiras, responsáveis,
segundo o “Rei”, por tudo que de ruim acontece a nós outros, pobres plebeus,
ignaros e desafortunados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário