Alguns
funcionários se sentem culpados por fantasiar maneiras
"espetaculares" de deixar seus empregos. E há aqueles que, uma vez
demitidos, realizam os planos. Nesta quinta-feira, um (agora ex) colaborador do
Twitter fez algo que foi noticiado no mundo inteiro: ele excluiu o perfil do
presidente americano Donald Trump da rede social.
A empresa
afirmou que a conta foi "inadvertidamente desativada por um erro
humano". O perfil voltou ao ar 11 minutos depois.
Mas, além
deste caso, existem outros famosos - e estranhos - exemplos de pedidos de
demissão. No Brasil, por exemplo, o ex-padre Gerônimo Moreira anunciou durante
uma missa de domingo que deixaria a Igreja Católica porque seria pai - o caso
ocorreu em Gavião (BA), município a 250 km de Salvador, e foi relatado pelo
jornal Folha de S.Paulo.
Cerveja e saída de emergência
Em 2010, o
comissário de bordo Steven Slater perdeu a paciência com um passageiro e
encerrou sua carreira aérea de uma forma "diferente".
Durante um
voo entre as cidades americanas de Pittsburgh e Nova York, ele participou de
uma discussão entre passageiros sobre o espaço para colocar a bagagem. Slater
foi até o sistema de comunicação do avião depois de uma mulher ignorar seus
pedidos para permanecer sentada na decolagem que iria começar.
Depois de
repreender a passageira publicamente, ele afirmou: "Para todos que
demonstraram dignidade e respeito nos últimos 20 anos, meu muito obrigado pela
viagem". Depois, ele pegou uma cerveja do carrinho de comida do avião,
acionou o escorregador inflável de emergência e saiu.
Ele disse ao
jornal New York Times que seu extravagante pedido de demissão era uma fantasia
antiga. Porém, ela saiu um pouco cara: Slater foi processado criminalmente, por
imprudência, e teve de pagar uma indenização de R$ 33 mil.
Demissão em formato de bolo

Quatro anos
mais tarde, ele segue cozinhando. Agora, no entanto, em seu próprio negócio.
Holmes disse à BBC que não tem nenhum arrependimento da sua brincadeira. Ele
conta que estava achando seu antigo trabalho no aeroporto "bastante
chato" e quis "colocar um pouco de diversão em seu derradeiro dia no
emprego".
"Muita
gente me perguntou se eu achava que todo mundo deveria largar o emprego para
fazer algo que ama. Respondi: se você tem uma plano, por que não?", disse
ele.
'Uma dança para meu chefe'
A designer de
animação Marina Schifrin e o desenvolvedor de games Jarrad Woods saíram de seus
empregos de maneira criativa.
Em 2009,
Woods criou uma versão personalizada do famoso jogo Mario Bros. para anunciar
sua demissão de uma empresa de desenvolvimento australiana. Ele havia decidido
virar freelancer.
Em um post em
um blog, ele contou que demorou uma noite produzindo o jogo e o enviou para os
colegas de escritório.
Já Schifrin
estava trabalhando em Taiwan. Quando decidiu deixar o emprego, ela postou um
vídeo em que dançava a música "Gone", do cantor americano Kenye West,
pelo escritório vazio.
Na descrição
do vídeo "Uma dança interpretativa para meu chefe", publicado no
YouTube, estava escrito: "Meu chefe se importa apenas com a audiência dos
vídeos. Então, vou fazer um vídeo próprio".
Ele teve
quase 20 milhões de visualizações (depois, foi retirado do ar por infringir os
direitos autorais da música). A empresa e o gerente fizeram sua própria versão
em outro vídeo, para tentar levar o episódio na brincadeira.
Música de comemoração
Em 2011, um
funcionário de um hotel no estado americano de Rhode Island chamou seus
companheiros de banda para acompanhar seu pedido de demissão.
J oey
DeFrancesco publicou o vídeo do pedido, que depois viralizou. A banda ficou
escondida e, depois que o funcionário entregou a carta de demissão, começou a
tocar uma música de comemoração.
O vídeo teve
seis milhões de visualizações.
DeFrancesco afirmou à BBC que decidiu fazer a
brincadeira depois de um dia "particularmente horrível no trabalho".
Homem nu
Em 2012, um
tipógrafo da revista australiana Beat fez um desenho dele mesmo nu e colocou na
capa da última edição em que ele participou, sobre a banda britânica Kaiser
Chiefs.
Luke Benge
publicou a capa com genitálias sem que seus chefes tivessem olhado a última
versão antes da impressão. Eles só ficaram sabendo depois que as 35 mil cópias
foram distribuídas em Melbourne.
A revista
pediu desculpas aos leitores que se sentiram ofendidos.(BBCBrasil)
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