sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Secretárias

“Precisa-se de moça, boa aparência, pra secretária”. Assim diz a canção popular. O que grande parte das pessoas não sabia é que a referência à “boa aparência” escondia uma cruel segunda intenção. Até bem pouco temo, e ainda hoje, embora com menor intensidade, uma secretária era quase sempre uma amante do patrão. “Te dou o emprego, mas tu me dás algo em troca”. Era a regra geral. Daí que tínhamos lindas secretárias, muito burrinhas e incapazes, porque conhecimento e eficiência eram requisitos secundários. Com muita luta as mulheres estão conseguindo se impor mais pela competência do que pela beleza. Infelizmente, muitas delas, sem escrúpulos, na base do “vale tudo”, ainda optam em usar o corpo em vez da mente para conseguir trabalho. E animais que pagam por isso, mesmo em prejuízo do trabalho eficiência da sua empresa. Quarta-feira passada foi o “Dia da Secretária”, e há muito mais a se falar sobre isso, mas meu espaço aqui é limitado, e eu me limito a solidarizar-me com todas as secretárias que já foram assediadas, e ainda serão, por patrões inescrupulosos. Um abraço, um beijo e “tin tin” para todas vocês.

O papel do vereador

         Eu não voto em partidos, voto em pessoas. E assim sendo, estou tentando achar um candidato a vereador que preencha as minhas expectativas (não adianta me pedir votos, eu sei escolher por mim mesmo), mas, tá difícil. Os pretensos candidatos demonstram sequer saber qual o papel de um vereador. Tem gente que parece que está se candidatando a prefeito, porque prometem fazer e coisas que são da competência do Executivo e, pasmem, até do Judiciário. Eu andei xeretando os currículos e propostas de vereadores de um partido que aqui é comandado por um amigo meu. Não gostei do que vi. Então, falei isso com ele, e lhe mandei o trecho de um artigo que estou escrevendo sobre o que compete a um vereador. Ainda estou aguardando um retorno.

Asnos

         Eu há muito desisti de entender o comportamento humano, a mente humana. Porquanto que há pessoas brilhantes, capazes de cometer as maiores idiotices, e vice versa. Nessa empreitada da esquerda em desconstruir a história, inventar narrativas novas para fatos verdadeiramente comprovados, destruir o patriotismo e o orgulho de sermos brasileiro há coisas que fogem à compreensão até mesmo daqueles que tem um Q.I. elevado. Senão, como explicar que tenham derrubado a estátua de Ariano Suassuna em Recife? Logo ele, que tão bem entendeu e retratou as expressões e anseios das classes menos favorecidas, e de todo o povo nordestino? Que mal causou Suassuna a estes esquerdopatas? Se alguém souber como explicar, por favor me faça a caridade.

Politicamente idiota

         Esse negócio de “politicamente correto” extrapola os limites da razão. Eu conhecia um ativista gay, e precisei entrevistá-lo certa vez. Quando me aproximei para falar sobre a entrevista, fui lhe perguntando: Seu nome é Manuel, não é? Ele fez uma careta e disse: “É. Que jeito? Esse negócio dos pais ficarem botando nome nos filhos é horrível”. Eu recolhi o meu queixo, e fiquei pensando sobre como deveria ser então. Deixar os filhos sem nome até que crescessem e escolhessem o nome pelo qual queriam ser chamados? Mas, o que me traz aqui é outra loucura/idiotice desse tal “politicamente correto” que me torra o saco e já passou da hora da sociedade por um fim nisso. Fico sabendo que o papa vai publicar uma nova Encíclica da Igreja Católica, denominada “Tutti Fratelli” (Todos Irmãos). E está sofrendo pressão por parte dos porraloucas do politicamente imbecil, porque entendem que deveria ser “Todos irmão e irmãs”. Não entendem que quando nos referirmos a todos “os” seres humanos, o gênero vem no masculino, justamente para facilitar o discurso, a fala. Só uma surra de gato morto até o gato miar.

Língua do P

Duas amigas conversavam na língua do P:

         - Pvpapmpops ptpopmpapr paplpgpupmpa pcpopipspa?

         - Pvpapmpops. Papopnpdpe?

Dois petistas conversavam na língua do P.

         - Pvpapmpops ptpopmpapr paplpgpupmpa pcpopipspa?

         -Pvpapmpops. Pdpe pqpupepm?

 Farsantes

         Li mais uma notícia de que uma falsa médica foi desmascarada trabalhando em um hospital. E fico imaginando como ela conseguiu isso. De alguma forma ela ludibriou todo um sistema educacional e de saúde, Como é que ninguém percebeu? E nos meus devaneios fiquei pensando nos constantes embates entre os jornalistas formados em universidades e os “forjados” na prática do dia a dia. Pra quem não sabe, desde que se instituiu o curso superior de Jornalismo, começou uma briga pela exigência ou não do diploma, e pelo que sei, no último confronto os não diplomados ganharam o direito de exercer a profissão, sem ter que pedir a “benção” do Sindicato dos Jornalistas a cada três anos. Eu acho difícil alguém se passar por jornalista. Radialista pode até dar um jeito, porque tendo uma boa voz e sendo um “bem falante”, ele pode ir tocando o barco. Mas jornalista é mais difícil, porque tem que ouvir bem, ler bem e escrever muito melhor. E quando falar tem que dar provas inequívocas de que conhece bem a língua portuguesa. Há até aquele ditado: “Se você é um tolo em meio aos sábios, não fale, para que ninguém perceba o tolo que você é”.

Dica musical

         Minha dica musical para hoje é “Arrombou a Festa”, com Rita Lee, onde ela faz uma crítica à baixa qualidade da nossa MPB, isso, há quarenta anos. Imagina hoje como está. É que Rita vem de um tempo em que música popular era tida como coisa séria. Coisa de político e  intelectual, porque, em verdade, música tem que ser alegre ou triste, mas, emocionante, envolvente. Mas, nos anos 70/80, a música foi um dos meios utilizados para combater a ditadura militar, e virou coisa séria, com artistas sendo presos, torturados e exilados por conta das suas canções de protesto, Nessa música Rita “passeia” pela MPB passando pela Bossa Nova, Jovem Guarda, marchinhas carnavalescas e até o forró nordestino. Festa de arromba, Farofafá, Severina Xique-Xique, Garota de Ipanema, tudo com muita graça e humor. Eu avalio que a MPB passou por um processo similar à literatura que, com o advento da informática, qualquer um pode escrever um livro, diagramar, fazer a capa, e levar para imprimir numa gráfica, ou simplesmente colocar na Internet em arquivo PDF para que todos leiam, de graça, e assim, quem sabe, ganhar notoriedade. Qualquer um também pode gravar uma música em casa, em mp3 ou mp4 (áudio ou vídeo), e colocar na internet, mostrando seu trabalho para o público. Sem o crivo seletivo das editoras e gravadoras, a qualidade saiu perdendo e a mediocridade tomou conta do mercado, até porque, caiu também a qualidade de leitores e ouvintes. Mas, a música de Rita Lee é divertida. Confira o vídeo:



 Philosopher

“A tarefa de viver nunca termina”. (autor desconhecido)

 Não se trata de viver eternamente aqui na terra, mas, de que a vida continua após a morte. E mesmo entre nós, seres viventes da Terra, sempre há algo a ser feito. Triste de quem se aposente, veste um pijama ou uma bermuda e passa seus dias no ócio. Aquele que se levanta sem metas e se deita sem esperança, já está morto em vida, e não se dá conta do quanto poderia realizar, por si e pelos outros, enquanto aguarda o chamado para o mundo espiritual. São seres que não gostam de trabalhar e nem do trabalho que fazem para poder se manter e às suas famílias. Vivem se queixando de “má sorte”, não se dá bem com ninguém, inveja o bem sucedido e não faz o menor esforço para obter sucesso. Para estes, a vida é uma maldição, um castigo, pelo que não vale a pena lutar. E pelo pouco que realizaram durante sua vida economicamente ativa, e pelo pouco ou nada que ainda farão, poderiam muito bem nunca terem nascido.

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Por hoje é só que agora eu vou ali procurar o que fazer para continuar vivendo feliz.

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