Um brasileiro voluntário nos testes da vacina de Oxford veio a óbito, informou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira, 21.
A agência afirma ter sido notificada da morte no dia 19 de outubro, e que foi informada que o comitê independente que acompanha o caso sugeriu o prosseguimento do estudo.
No entanto, a Anvisa não revelou se o voluntário tomou a vacina ou o placebo (medicamento sem reais efeitos). A farmacêutica AstraZeneca declarou que ainda não tem um posicionamento sobre a morte.
A agência brasileira divulgou uma nota esclarecendo seu posicionamento em relação ao óbito. Confira a íntegra:
“Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses
regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e
também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha
relevância.A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira.” (MBL News)
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