Promovida pela Arquidiocese de Feira de Santana, acontece, no próximo domingo, 16, a décima primeira Caminhada do Perdão. Participam as 46 paróquias da Arquidiocese. É uma Celebração Penitencial para perdoar e ser perdoado. Neste ano, o evento tornou-se Patrimônio Imaterial do município de Feira de Santana. O perdão é o melhor caminho para a boa convivência e a paz!
QUANDO somos ofendidos, menosprezados, xingados, caluniados, agredidos ou, pior ainda, alguém que amamos é assassinado, é normal sentirmos raiva, ódio e sermos tomados por um sentimento de vingança. Os sentimentos são normais, mas, o perdão não pode depender de nossos sentimentos. Ele deve ser racional. Nesses momentos difíceis devemos aprender a usar a razão e a fé.
O
ESCRITOR S. Covey afirma que muitas pessoas têm o costume de “dormir com o
inimigo”. Isso significa levar para dormir conosco, em nosso coração e em nossa
mente uma pessoa que nos fez mal, que nos difamou e que nos agrediu de forma
física ou moral. Tantas vezes carregamos o “inimigo” não apenas para a cama,
mas também ao cinema, ao restaurante, às férias e até mesmo à igreja.
Infelizmente,essa é uma verdade!
O
PERDÃO é, sem dúvida alguma, a cura de muitos males em nossa vida.
Perdoando a pessoa que nos ofendeu e pedindo perdão a Deus, podemos alcançar
até mesmo a cura de alguma doença causada pela raiva, pelo ódio, pelo
sentimento de vingança que sentíamos. Acredite, o perdão é um santo remédio
para prevenir e curar muitas doenças. Se Deus sempre nos perdoa, quem somos nós
para não perdoar? Perdoar é a melhor recompensa que podemos dar a nós mesmos!
“A
FAMILIA é o melhor lugar de perdão. Não temos pais perfeitos e não somos
perfeitos. Não casamos com uma pessoa perfeita e nem temos filhos perfeitos.
Temos queixas uns dos outros. Sem perdão a família torna-se um lugar de
conflitos. A discórdia é um veneno que intoxica, autodestrói e mata. A família
deve ser o lugar de vida e não de morte. Um paraíso e não um inferno. Um lugar
de saúde e não de doença. Portanto, não existe família saudável e feliz sem o
perdão”, (Papa Francisco).
EMBORA de
cunho pastoral e evangelizador, a Caminhada do Perdão, com o apoio de
instituições para a sua realização e divulgação, tornou-se, também, um meio de
manter obras sociais. A renda é aplicada em serviços de promoção humana e
assistencial no âmbito da Arquidiocese. Dessa forma, se concretiza a dimensão
social da fé que possibilita, aos mais necessitados, uma vida com mais
dignidade, pois como afirma São Tiago: “A fé sem obras é morta” (Tg 2-17).
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