A presença do governo estadual em
Feira de Santana é pífia, não atende em nada às expectativas da população e,
pelo contrário, traz para a cidade o que a população não pediu nem quer, como o
Hospital de Custódia, que o deputado Zé Neto, sem ter como desdizer o que disse
antes, tenta sofismar (uma forma disfarçada de mentira), alegando que é um
“hospital para drogados”.
Se assim o fosse, ainda seria um
equívoco, um gasto desnecessário, pois a cidade dispõe de diversas ONGs que
tratam de drogados, como a Fazenda Esperança, ligada à Igreja Católica, o Crer,
ligado ao movimento evangélico. Além disso, o poder municipal mantém um Centro
de Atenção Psicossocial (CAPS) para tratamentos de alcoólicos e drogados. Bastaria
ao governo do Estado firmar convênio com estas instituições para lhes dar apoio
fornecendo profissionais e medicamentos, ou alguma verba para auxiliar nas
despesas, que são muitas. Um Hospital para drogados seria apenas mais um cabide
de emprego que pouco ou nada ajudaria a resolver o problema das drogas que hoje
é o flagelo das famílias brasileiras.
Isto posto, vamos ao que a cidade
precisa e a população deseja: Na área de Saúde, a cidade precisa de um novo
hospital Geral e de uma grande maternidade, que poderia funcionar muito bem no
Hospital Estadual da Criança, transformado num complexo materno infantil. É
sempre bom lembrar que a população não queria um Hospital da Criança, mas sim
um Hospital para Queimados.
Mas o governador vem aqui, faz festa
com o dinheiro do governo Federal, distribui máquinas que ele não comprou, e
deixa Feira de Santana de fora. E cinicamente, convida o prefeito Ronaldo a
entregar uma das tais máquinas, que ninguém sabe como estão sendo utilizadas,
se na abertura de aguadas para os pequenos produtores rurais, ou limpando os
pastos das fazendas dos “coronéis” aliados do seu governo.
A cidade precisa da efetivação da
sua Região Metropolitana, do Polo de Logística, do Aeroporto, do Centro de
Convenções, do CIS Norte, de uma ferrovia ligando ao porto de Aratu, e tantas
outras obras que dependem unicamente da boa vontade do governo do Estado, que
promete mas, não cumpre. São sete anos de promessas que nunca saíram do papel.
Chega de promessas e mentiras!
Nenhum comentário:
Postar um comentário