30 minutos é o tempo médio que uma pessoa gasta para
doar 450 ml de sangue e ajudar a salvar a vida de outras três
– entre vítimas de acidentes, mães com complicações durante o parto ou a
gravidez, crianças anêmicas e pacientes com câncer.
Doar sangue não dói, é rápido, não afeta a saúde e faz uma
grande diferença aos pacientes que necessitam de transfusão –
no Brasil, a cada dois minutos uma pessoa precisa de sangue. Ainda assim,
uma das maiores dificuldades da área da saúde é encontrar
pessoas dispostas a doar sangue para suprir a demanda diária dos hospitais pelo
tecido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente,
são coletadas 107 milhões de bolsas de sangue – sendo que
cerca de 50% dessas doações acontecem em países de alta renda, onde vive apenas
15% da população mundial. O número é vergonhoso, se levarmos em conta que
o mundo possui bilhões de habitantes e que cada pessoa maior de 18 anos poderia
doar sangue, no mínimo, uma vez por ano.
O Brasil tem grande contribuição nessa situação: por aqui,
apenas 1,7% da população é doadora, de acordo com o Ministério da Saúde
(MS). Para a OMS, o recomendável é que, pelo menos, 5% dos habitantes
de um país doem sangue. Ou seja, estamos bem mal na fita.
Para reverter essa situação, o melhor caminho, de acordo com a ONU, é
investir em educação e infraestrutura e transformar a doação
de sangue em uma questão prioritária das políticas nacionais de saúde.
Confira, abaixo, o vídeo que a OMS e o MS produziram especialmente para o Dia
do Doador de Sangue, comemorado mundialmente em 14/06,
há 10 anos.
Fonte: Super Interessante
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