Por muitos anos a cidade de Mairi, localizada há cerca de
400 Km de Salvador, na região das bacias dos rios Jacuípe e Paraguaçu,
realizava festejos juninos que atraiam gente de todos os recantos da Bahia. O
São João típico e animado que até a década de 1960 era o mais afamado da
região, perdeu força diante de diversos fatores que enfraqueceram a economia do
município, entre eles, as sucessivas estiagens.
O atual
governo municipal quer resgatar o esplendor dos antigos festejos e para tanto
não mediu esforços. Este ano, num espaço de 30 mil m², cercada por um boa
estrutura de hotéis e restaurantes, desta sexta-feira (21) até a segunda-feira
(24) os visitantes poderão se divertir ao som de atrações para todos os gostos
e idade, recepcionados por um povo alegre e acolhedor.
“Quando
recebemos convidados em nossa casa, ou até mesmo parentes que estavam
distantes, preparávamos a casa para recebê-los da melhor maneira possível. Assim,
preparamos a nossa cidade para receber os visitantes e conterrâneos que
retornam nesta época para o São João e para rever amigos e familiares”, disse o
prefeito Raimundo Carvalho.
Quem chega
à cidade de carro particular e entra pela praça onde estão a Prefeitura e a
igreja, encontra ali um palco alternativo que funciona todos os dias com
atrações regionais, onde se ouve e dança o autentico “Forró Pé de Serra”. Além
de toldos para abrigo de sol ou chuva, ali há também um balcão de informações.

Quem chega de ônibus e salta na estação Rodoviária, já
está em pleno circuito da festa. Ali perto há uma quadra pavimentada onde se
apresentam quadrilhas, e também outro balcão de informações. Caminhando um
pouco mais pela “Passarela do Forró”, após passar pelo Posto de Saúde e o
Conselho Tutelar, se chega ao portal da Pista de Dança, onde além do palco
Principal, onde se apresentarão Leonardo, João Lucas e Marcelo, e Harmonia do
Samba, há mais um palco alternativo, uma Praça de Alimentação e os sanitários.
Partindo de Feira de Santana o acesso mais rápido para Mairi
é pela Estrada do Feijão (BA-052). A segunda opção é pela BR-324, passando por
Tanquinho, Riachão do Jacuípe e Capim Grosso. As estradas estão em bom estado
de conservação, porém, o secretário de Cultura, Tadeu Pacheco, alerta àqueles
que optarem pela Estrada do Feijão, que os últimos 30 Km estão passando por
reformas, portanto, se deve dirigir com mais cautela.
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