terça-feira, 1 de julho de 2014

Saúde; é mais fácil sentir do que definir



Líderes e organizações científicas têm procurado uma definição para saúde. A carta da Organização Mundial da Saúde (OMS), aprovada em 1948, diz que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
Em tempo: a Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas com sede em Genebra, Suíça.
Em relação ao homem, pode-se considerar saúde como a condição de bem-estar consciente em que se encontra o indivíduo em plena atividade fisiológica e psíquica, reagindo ao seu meio físico, biológico, sem dor, sem lesão, sem fadiga, sem tristeza e com dinheiro, nem que seja o suficiente para sua interação social.
Segundo a mitologia grega, higiene deriva de Hygeia, deusa que era tida como protetora da saúde e do bem-estar orgânico, exercendo a função de conselheira na preservação da saúde. Se olharmos bem, veremos que nos princípios de Hygeia estão embutidos a saúde espiritual, a saúde mental e a saúde física.
Na saúde espiritual está a crença ou prática espiritual proveniente da devoção familiar ou da sua etnia.
A prática da saúde mental está na abolição dos pensamentos maliciosos. As pessoas são, praticamente, levadas a se respeitarem mantendo um bom nível de pensamentos saudáveis.
Na prática da saúde física está o cuidar do corpo, conforme as orientações da deusa Hygeia.
Podemos perceber que o conceito da OMS não é tão novinho assim.
Hoje, foi gerado um grande paradigma na saúde. Quando alguém faz um Plano de Saúde, o que ele realmente quer é combater alguma doença quando esta vier e não manter o corpo saudável.
É comum se ouvir pessoas dizendo; hoje, cuido do meu corpo como eu quiser, quando ele ficar doente, meu plano de saúde cobre o estrago.
Quando um terapeuta holístico sugere um procedimento de saúde a alguém, em poucos dias esse alguém volta e lhe diz; não senti diferença nenhuma. Claro que não vai sentir diferença. O terapeuta não está cuidando de nenhuma doença e sim administrando seu corpo para não ficar doente. Simplificando; ele está dando ferramentas ao seu corpo para se defender das doenças.
Enquanto as pessoas acharem que Plano de Saúde é para cuidar de doença, os terapeutas holísticos e centros espíritas vão fazendo sua parte.
Num centro espírita a maioria das pessoas vai em busca de cura (saúde física), ou em busca de resolver um problema que está lhe conturbando (saúde mental) ou, talvez aqueles problemas que envolvem relacionamentos familiares ou de amigos (saúde social).
Tem gente que só quebra esse paradigma “saúde” quando nem mais é preciso. Quanto a alguém construir seu próprio “grand finale”, o arbítrio é livre, o problema são as pessoas que estão sob sua tutela, os seus seguidores.
Com certeza, esses discípulos só vão entender esse paradigma no final da estrada, no mesmo ponto onde o mestre tombou.
Conrado Dantas

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