Líderes e organizações
científicas têm procurado uma definição para saúde. A carta da Organização
Mundial da Saúde (OMS), aprovada em 1948, diz que “a saúde é um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou
enfermidade”.
Em tempo: a Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência
especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada
à Organização das Nações Unidas
com sede em Genebra, Suíça.
Em relação ao homem, pode-se
considerar saúde como a condição de bem-estar consciente em que se encontra o
indivíduo em plena atividade fisiológica e psíquica, reagindo ao seu meio
físico, biológico, sem dor, sem lesão, sem fadiga, sem tristeza e com dinheiro,
nem que seja o suficiente para sua interação social.
Segundo a mitologia grega,
higiene deriva de Hygeia, deusa que era tida como protetora da saúde e do
bem-estar orgânico, exercendo a função de conselheira na preservação da saúde.
Se olharmos bem, veremos que nos princípios de Hygeia estão embutidos a saúde espiritual, a saúde mental e a saúde física.
Na saúde espiritual está a crença ou prática espiritual proveniente da
devoção familiar ou da sua etnia.
A prática da saúde mental está na abolição dos
pensamentos maliciosos. As pessoas são, praticamente, levadas a se respeitarem mantendo
um bom nível de pensamentos saudáveis.
Na prática da saúde
física está o cuidar do corpo, conforme as orientações da deusa Hygeia.
Podemos perceber que o conceito da OMS não é tão novinho
assim.
Hoje, foi gerado um grande paradigma
na saúde. Quando alguém faz um Plano de Saúde, o que ele realmente quer é
combater alguma doença quando esta vier e não manter o corpo saudável.
É comum se ouvir pessoas
dizendo; hoje, cuido do meu corpo como eu quiser, quando ele ficar doente, meu
plano de saúde cobre o estrago.
Quando um terapeuta holístico
sugere um procedimento de saúde a alguém, em poucos dias esse alguém volta e lhe
diz; não senti diferença nenhuma. Claro que não vai sentir diferença. O
terapeuta não está cuidando de nenhuma doença e sim administrando seu corpo
para não ficar doente. Simplificando; ele está dando ferramentas ao seu corpo
para se defender das doenças.
Enquanto as pessoas acharem que Plano de Saúde é para
cuidar de doença, os terapeutas holísticos e centros espíritas vão fazendo sua
parte.
Num centro espírita a maioria
das pessoas vai em busca de cura (saúde
física), ou em busca de resolver um problema que está lhe conturbando (saúde mental) ou, talvez aqueles
problemas que envolvem relacionamentos familiares ou de amigos (saúde social).
Tem gente que só quebra esse
paradigma “saúde” quando nem mais é preciso. Quanto a alguém construir seu
próprio “grand finale”, o arbítrio é livre, o problema são as pessoas que estão
sob sua tutela, os seus seguidores.
Com certeza, esses discípulos só
vão entender esse paradigma no final da estrada, no mesmo ponto onde o mestre tombou.
Conrado Dantas
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