
Prefeitos e governadores preferem, mesmo, as obras de fachada.
Em São Paulo, o exemplo do que o Brasil não deve ser
Insisto em comentar os alagamentos que remontam a décadas e, claro, são absolutamente previsíveis, nas chuvas de Verão na maior cidade do País.
Os mesmos locais, pelos mesmos (e sanáveis) motivos, ficam entupidos, com alagamentos que ameaçam a todos. No entanto, não se veem obras para solucionar o problema, que existem e podem ser feitas.
A questão é a mesma de sempre: prefeituras e governos preferem, claro, realizar obras de fachada, aquelas que aparecem em orlas, prédios e coisas que tais, em vez de fazer o básico: saneamento e escoamento (implícito) de águas pluviais.
E não venham me dizer que é “impossível”, pois Tóquio, capital do Japão, não fica alagada nem mesmo com tornados. Tudo resultado de obras preventivas, porém subterrâneas, e que, assim, não aparecem diretamente ao público, como é necessário que sejam as obras no Brasil, para angariar votos.
Ainda sobre enchentes
O curioso, para dizer o mínimo, é ouvir no noticiário locutores e repórteres falarem sobre “o grande volume de água em curto espaço de tempo”, para justificar cheias históricas.
Sempre houve “grande volume de água em curto espaço de tempo”, senhores. E também sempre houve grande volume de verbas em curto espaço de obras sérias. Ah, me batam um abacate.
Crimes nunca apurados (I)
Estatísticas sérias mostram que mais de 90% dos crimes de morte cometidos no Brasil não são devidamente apurados.
Para quem duvida disso, basta ter o trabalho de vasculhar o noticiário, digamos, dos últimos seis meses, e procurar saber quais os crimes, de cadáveres aparecidos aqui e ali (todos de gente pobre e negra, claro), chegaram realmente a um termo.
Crimes nunca apurados (II)
Isso para não falar nos crimes cometidos pela Polícia, que, estes sim, JAMAIS chegam a um termo nas investigações.
Sempre dão prazos longos, 30 ou 60 dias, e nunca mais se fala sobre o assunto. É isso aí: é o Brasil.
Uma atitude fascista
Que os taxistas comuns têm o direito de reagir ao Uber ou coisas que tais, não resta dúvida.
Porém, quando isso é feito de forma fascista, com agressões, espancamento e até mesmo tentativas de morte, é execrável. Na verdade, só faz depor contra esses taxistas. O tempo dirá quem está certo...
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