
Descendo a ladeira
Este ano começa sob a ameaça de um
desemprego como nunca antes na história desse país. A crise que já atingia a
indústria e a Construção civil, segundo especialistas, deverá atingir este ano
também o comércio e os serviços. A previsão inicial é da perda de mais de dois
milhões de trabalhadores com carteira assinada sendo demitidos. O Produto
Interno Bruto (PIB) deverá cair a 3%. E como o governo ameaça fabricar mais
dinheiro sem ter lastro para garantir o valor do Real, a inflação deve
disparar. Eu já vi esse filme.
U$ 300
Justiça seja feita, o governo está
mantendo o salário mínimo em torno dos 100 dólares, conforme apregoava em
campanha. Mas, eu pergunto: Quem consegue sobreviver com alguma dignidade,
ganhando U$ 300 por mês?
Natal Encantado
O evento que chamou a atenção do País
parece ter forças ocultas lutando contra ele. Para a grande maioria nunca ficou
bem claro porque o seu criador, o ex-secretário de Cultura, Esporte e Lazer,
Jailton Batista, entregou o cargo, mas eu sei exatamente o que aconteceu. Este
ano o evento recebeu menos investimentos e não contou com sequer um parceiro da
iniciativa privada, o que prejudicou um pouco do seu brilho e encanto. Uma
frase do radialista Elcimar Pondé, dá uma ideia bem clara do que acontece.
Segundo ele, não foi a crise econômica que afastou os investidores do Natal
Encantado. “Foi a falta de técnicos e capacidade de articulação” (de quem está
organizando o evento). Eu acrescentaria,
inveja, despeito e mesquinhez.
MAP
O Mercado de Arte Popular, entregue no
final do mês passado à população, depois de uma severa reforma, é um dos
atrativos turísticos da cidade. Ele não gera grande receita para os cofres
Públicos, pelo contrário, dá até prejuízo. A gestão compartilhada com os
permissionários é uma forma de minimizar os custos da sua manutenção. Também os
permissionários, que pagam aluguel pelos boxes, também não ganham fortunas, mas
apenas o suficiente para sua subsistência. Mas o mercado traz receita indireta,
na medida que atrai turistas que veem não para conhece-lo, mas também conhecer
todos os demais atrativos da cidade, como o Museu do Sertão, o Parque do Saber,
o Parque da Cidade, o Feiraguai, o Centro Universitário de Cultura e Arte, o observatório
Antares e tantas outras instituições, monumentos e equipamentos que juntos
tornam Feira de Santana uma cidade atrativa ao turismo. Falta, porém, uma
articulação e ação a ser desenvolvida entre o poder público municipal e
instituições da iniciativa privada ligadas ao turismo para melhor
aproveitamento do que a cidade já dispõe e construir mais atrativos. O Centro
de Convenções, por exemplo.
Inimigos da cidade
Em entrevista à imprensa, o prefeito
José Ronaldo declarou que convive bem com os adversários políticos, e aceita o
jogo político, mas não concorda com quem faz política permanente, atrapalhando
o desenvolvimento da cidade. Algo assim como aqueles que manipulam os inocentes
úteis e os paus mandados, que entram com ações absurdas contra toda obra
anunciada pelo governo municipal. Mas a cidade sabe muito bem quem são os seus
inimigos, para os quais, para vencer na política, quanto pior a cidade estiver,
melhor para eles.
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Por hoje é só que
agora eu vou ali observar o Brasil enquanto ele desce a ladeira, para ver se
ele vai conseguir subir de volta.
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