Sentado num tamborete, o artesão Eraldo
Costa Neto [foto ao lado], que também é professor da UEFS, tranquilamente
respondia as perguntas sobre as origens das coloridas mandalas e o
filtro de sonhos, feitos com fio de lã e outros objetos que expunha
espalhados sobre a grama do passeio da avenida Getúlio Vargas.
Foi um dos mais de 180 expositores –
todos devidamente cadastrados - que neste domingo, 6, participaram de
mais uma edição do Projeto Arte na Avenida, realizado pela Prefeitura de
Feira de Santana por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.
“Estas mandalas e mandala de filtros de
sonhos são usados por índios mexicanos e americanos”, explica o artesão,
que participou do projeto pela primeira vez. Afirma que a iniciativa
está levando a avenida várias formas de manifestação artística.
Afirmou que a cidade estava precisando
desta iniciativa. “Além da possibilidade de vendas no local, as pessoas
que por aqui passam ficam sabendo onde encontrar um produto, quando
precisar dele, bem como os artistas mostram seus trabalhos”.
A artesão Aglaia Muritiba faz santos,
bonequinhos e outros produtos de tecido e define o projeto como uma
porta grande e aberta para os artistas. “Não apenas o número de artesão
cresceu, mas de público, também. E a tendência é crescer ainda mais. Se
tornar uma tradição”.
Bonecos coloridos feitos com cabaça e
tinta foram mostrados pela artesã Marta Sandra. Para ela, apresentar
seu trabalho ao público é tão importante quanto vende-los. “O espaço é
muito interessante e as pessoas parecem querer conhecer o que é mostrado
aqui”.

Um vaso com uma plantinha verde foi
comprada na avenida por Milena Pardo, que elogiou o projeto. “Além de
mostrar o tudo de belo que os nossos artesãos produzem, este evento está
preenchendo o ócio do domingo em Feira de Santana. As pessoas passaram a
ter um lugar interessante para ir”.
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