sábado, 3 de outubro de 2020

O postinho Ypiranga

César Oliveira
 O ministro Guedes começou o governo Bolsonaro como um mega-posto " Ypiranga", mas a realidade tem feito com ele o que a realidade sempre faz: devorado. Por várias vezes esteve para ser escanteado pelo Presidente, inclusive em um projeto econômico que seria capitaneado por um general, mas os mercados financeiros são mais sensíveis do que a população e a troca teria mais impacto do que derrubar Moro, e ele seguiu.

 Agora, as divergências entre a "economia necessária" e a "economia da reeleição" mostra seus dentes afiados e a briga entre ministros se torna acintosa, inerva os mercados, contamina a economia e penaliza o crescimento. O ministro parece não encontrar a pauta que tem de executar, aliás, muito diferente da pauta que ele dizia que ia praticar. 
 
Difícil que entre o novo mandato e a realidade o Presidente prefira abrir mão do poder. Assim, o posto central vai sendo reduzido a uma bombinha de gasolina, perdida, lá na poeira do deserto, de uma estrada prestes a ser abandonada!

Não dá mais: redução do número de parlamentares é uma necessidade

Em tempos de recursos cada vez mais escassos, não faz sentido manter a hipertrofia que elevou o número de parlamentares, das Câmaras de Vereadores ao Senado, e que impõem um custo insustentável ao contribuinte. Apenas o Congresso custa R$1,3 bilhão ao contribuinte brasileiro. A cangalha da arrecadação de recursos está sobre o lombo do trabalhador e não dos ocupantes do poder. 
 
Reduzir em 25% o número de deputados tanto a nível federal quanto estadual; reduzir, também, o número de Senadores, encurtando o mandato para 4 anos, pois, é um absurdo inaceitável um mandato de 8 anos para Senador e com direito a indicar um suplente.
 
A reforma política deve ser uma pauta de todo cidadão brasileiro pagador de impostos.
 
Como está, não dá mais.

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