O ministro Guedes começou o governo Bolsonaro como um mega-posto "
Ypiranga", mas a realidade tem feito com ele o que a realidade sempre
faz: devorado. Por várias vezes esteve para ser escanteado pelo
Presidente, inclusive em um projeto econômico que seria capitaneado por
um general, mas os mercados financeiros são mais sensíveis do que a
população e a troca teria mais impacto do que derrubar Moro, e ele
seguiu.César Oliveira
Agora, as divergências entre a "economia necessária" e a "economia da
reeleição" mostra seus dentes afiados e a briga entre ministros se torna
acintosa, inerva os mercados, contamina a economia e penaliza o
crescimento. O ministro parece não encontrar a pauta que tem de
executar, aliás, muito diferente da pauta que ele dizia que ia
praticar.
Difícil que entre o novo mandato e a realidade o Presidente prefira
abrir mão do poder. Assim, o posto central vai sendo reduzido a uma
bombinha de gasolina, perdida, lá na poeira do deserto, de uma estrada
prestes a ser abandonada!
Não dá mais: redução do número de parlamentares é uma necessidade
Em tempos de recursos cada vez mais escassos, não faz sentido manter a
hipertrofia que elevou o número de parlamentares, das Câmaras de
Vereadores ao Senado, e que impõem um custo insustentável ao
contribuinte. Apenas o Congresso custa R$1,3 bilhão ao contribuinte
brasileiro. A cangalha da arrecadação de recursos está sobre o lombo do
trabalhador e não dos ocupantes do poder.
Reduzir em 25% o número de deputados tanto a nível federal quanto
estadual; reduzir, também, o número de Senadores, encurtando o mandato
para 4 anos, pois, é um absurdo inaceitável um mandato de 8 anos para
Senador e com direito a indicar um suplente.
A reforma política deve ser uma pauta de todo cidadão brasileiro pagador de impostos.
Como está, não dá mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário