Estamos na Semana Internacional da Mulher. É uma ocasião adequada para agradecer às mulheres que vêem tudo com sensibilidade e de maneira intuitiva. Sempre estão mais perto de todas as pessoas, de qualquer idade, nos seus valores, possibilidades e sofrimentos. É, também, uma oportunidade para recordar mulheres que deram a vida procurando conquistar e defender os próprios direitos.
O MUNDO, nos últimos anos, viu o alvorecer de uma nova mentalidade em relação às mulheres. Elas adquiriram maior consciência de seu estado e passaram a se empenhar na luta pela igualdade de direitos e pela sua dignidade. A mulher, de vítima de preconceitos, passou a ser protagonista de sua ascensão social, política, cultural e econômica. É difícil apontar um campo da atividade humana onde as mulheres não estejam presentes. Porém, continuam lutando pela conquista da paridade salarial com os homens.
CONTUDO, em muitos países, a cultura da igualdade de condições com o homem e de acesso às conquistas humanas, ainda é um sonho para mulheres. Existem, no entanto, avanços significativos e animadores, mais pela união das mulheres do que pela vontade política. Hoje, há também, o desejo de uma nova maneira de construir a história humana -, uma maneira feminina – em que se priorize o acolhimento, o serviço, o diálogo e a paz.
A VIOLÊNCIA contra a mulher, perversa, inaceitável e quase sempre praticada por esposos, companheiros, ex-companheiros ou namorados é outro grande desafio a ser superado. A criação de Delegacias da Mulher, a lei Maria da Penha e as conquistas na implantação de políticas públicas garantidas em tratados internacionais e assinados pelo governo brasileiro e pela Constituição de 1988, precisam continuar garantindo, e com mais justiça, os direitos conquistados pelas mulheres.
O EVANGELHO nos revela que Jesus foi o grande defensor dos diretos da mulher. Foram mulheres que anunciaram ao mundo o maior acontecimento da história da humanidade: a Ressurreição de Jesus Cristo. E, na Igreja, é indiscutível o papel das mulheres. Estão sempre presentes e, em maior número, nas lutas sociais, nas pastorais, nos ministérios litúrgicos, nos movimentos eclesiais e novas comunidades.
FINALMENTE, desejo prestar uma homenagem a três mulheres corajosas que conheci e foram uma referência em minha vida: Madre Tereza de Calcutá (1910-l999), Santa Dulce dos Pobres (l914-l992) e Dra. Zilda Arns (l934-2010). Essas mulheres engrandeceram o gênero humano! Completamente esquecidas de si, promoveram e defenderam a vida de crianças, doentes, pessoas idosas e gente jogada no lixo da sociedade. Elas me ensinaram, que a alegria de servir aos mais necessitados, é nossa maior recompensa. Obrigado a ti mulher!
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