Olha que legal! Um exame de sangue pode ajudar na identificação e no tratamento da ansiedade. Isso mesmo! Pesquisadores norte-americanos investigam uma forma de diagnóstico preciso de ansiedade por meio de um exame tão simples.
E pasme, não é apenas para dizer se o indivíduo tem ou não ansiedade. Com ele também será possível descobrir se a pessoa pode, no futuro, desenvolver o transtorno.
“A abordagem atual é conversar com as pessoas sobre como elas se sentem para ver se podem tomar medicamentos, mas alguns medicamentos podem causar dependência e criar mais problema”, afirmou o professor Alexander Niculescu, coordenador do estudo na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.
Diagnóstico por exame
Nos dias atuais, não é possível identificar se um paciente tem ou não ansiedade por meio de diagnósticos em exames laboratoriais.
Em geral, os especialistas – psiquiatras e psicólogos – aplicam testes com perguntas que podem, no final, identificar ou não a severidade dos sintomas centrais de doenças como depressão, ansiedade e stress.
Niculescu disse ainda que essa nova abordagem, de identificar biomarcadores sanguíneos para combater a ansiedade, pode ser útil também para associar as pessoas aos medicamentos existentes que funcionam melhor não sendo viciantes.
Biomarcadores
Durante todo o estudo, os participantes repetiam exames de sangue entre três e seis meses, ou no momento de uma nova internação psiquiátrica. Após isso, examinando os biomarcadores de RNA no sangue dos pacientes, foi possível identificar o estado da ansiedade.
Os pesquisadores, anteriormente, já haviam desenvolvido um exame para medir a dor. O novo exame, que pretende medir a ansiedade, parte de uma mesma técnica.
Ao examinar biomarcadores de RNA no sangue do paciente, os cientistas conseguem identificar o estado atual de ansiedade da pessoa. Assim, podem combiná-los com medicamentos e nutracêuticos para uma maior eficácia no tratamento dos transtornos.
E se o Biomarcador mudar?
Biomarcadores de uma pessoa podem se alterar com o tempo, mas se prevenindo a isso, Niculescu afirmou que o teste pode tirar proveito dessa condição.
Essa variação nos marcadores podem ser usadas para avaliar o risco de uma pessoa desenvolver níveis maiores de ansiedade.
“Existem pessoas que têm ansiedade e não são diagnosticadas adequadamente, então elas têm ataques de pânico, mas pensam que estão tendo um ataque cardíaco e vão para o pronto-socorro”, disse.
Com esse exame, os pesquisadores esperam tratar pessoas com ansiedade prontamente, reduzindo a dor e o sofrimento que o transtorno pode causar.
SNB - Com informações do Diário da Saúde e WrTV
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