Escreveu, não leu...
Vi um vídeo antigo do programa do Jô Soares, onde ele mostrava “pérolas” de estudantes brasileiros colocadas em provas escritas em estabelecimentos de ensino por todo o País. Vejamos algumas: “A Rússia foi bombardeada pelo ditador nazista, Napoleão Bomdaparte”; “Cleópatra e Eva foram as primeiras mulheres a sentirem prazer com cobras”; “Leonardo Da Vinci ganhou o Oscar de melhor ator no Titanic”; “Um dos grandes produtos de exportação de Angola é a galinha”; “Jen Claude Van Damio é o artista que ganhou o Oscar com o filme o exterminador do futuro e depois se tornou governador de Washington”; “Tem uma planta que está em exterminação nas Ilhas Virgens: A trepadeira”; “O Bicho Preguiça é um dos bichos mais preguiçosos do mundo, junto com as tartarugas e algum funcionário público insatisfeito”; “Todos os lados do triângulo escaleno são iguais, porque a área da circunferência quadrada da pirâmide é o dobro do raio que o parta”; “Segundo a lêndia, quem olhava para os olhos da Hipotenusa virava tijolo”.
A
gente ri, mas é uma triste realidade. Não que os nossos jovens sejam débeis
mentais, mas isso demonstra a péssima qualidade do ensino no Brasil. E isso vem
de longe. Lá pelos anos 70 eu tive uma professora que falava “Gaufo” e Cauvão”,
e nem por isso nossa turma deixou de chegar às universidades e muitos se
tornaram excelentes profissionais. Mais pelo mérito dos seus pais e professores
primários, do que pelo ensino ginasial e secundário. Eu tenho um amigo que
durante um prova, perguntou a um colega próximo qual a capital da Coréia do
Sul. O colega respondeu: Seul. E ele não pensou duas vezes, e tacou lá: C U.
Hoje ele é um empresário bem sucedido. A questão é que o ensino não tem sido
bem transmitido, o que leva a maioria dos secundaristas a buscar cursos
complementares, particulares, para aprimorar seus conhecimentos, coisa que
muitos não podem fazer porque não conseguem bancar os custos destes cursos.
Os
baixos salários pagos aos professores do ensino público fizeram com que os
melhores migrassem para os estabelecimentos de ensino particulares, que
começaram a faturar alto porque os pais pagavam caro para que seus filhos
tivessem ensino de qualidade. Os filhos dos que não podiam bancar cursos particulares
permaneceram nas escolas públicas onde as políticas de capacitação dos
professores são as piores possíveis. Além disso introduziram nas grades
curriculares coisas como “politicamente correto” e ideologias de gênero, raça e
religião, tirando espaço das questões acadêmicas.
As escolas de ensino
integral, onde o aluno entra pela manhã e só sai à tarde, fazendo lá sua
refeição ao meio-dia e retornam à tarde para ter mais aulas, ou praticar esportes,
artes ou qualquer outra coisa que possa ocupar o seu tempo mínimo de
aprendizado, perderam sua finalidade no ensino público. Nestas escolas não
existe disciplina e os alunos entram e saem a hora que quiserem. Lá existem
brigas e formação de gangues. É comum alunos agredirem professores.
Portanto, se você
perguntar a um aluno de escola pública quem descobriu o Brasil, e ele responder
que foi um tal de colombo, cuja mãe tinha uma venda de ovos e ele, certo, botou
um ovo. E em pé, que é mais difícil, pois até galinha só bota ovo abaixada.
Um comentário:
Eu não sabia que a capital da Coreia sul era essa kkkk
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