Esse avanço na impressão 3D permite a criação de estruturas robóticas mais próximas da anatomia humana, com maior fluidez e naturalidade nos movimentos. - Foto: reprodução/ Twitter @srl_ethz |
Pesquisadores da universidade ETH Zurique, na Suíça, conseguiram dar um passo importantíssimo em direção à criação de uma mão robótica com movimentos mais flexíveis e humanos utilizando uma nova técnica de impressão 3D.
Ela é chamada de jateamento controlado por visão (VCJ). Assim, foi possível criar uma mão robótica com estruturas semelhantes a ossos, ligamentos e tendões humanos, para que tenha mais flexibilidade.
“Agora podemos imprimir sistemas complexos que são totalmente funcionais e não precisam de montagem”, informou no X (antigo Twitter) a Soft Robotics Lab at ETH Zurich, comemorando que a criação saiu na revista especializada nature.
Como funciona
Para a produção é usado polímeros de tioleno de cura lenta, que são mais elásticos e flexíveis melhores do que os materiais tradicionalmente usados na impressão 3D.
Os profissionais aplicaram a técnica para criar uma mão robótica surpreendente: ela é equipada com sensores de pressão e toque, possui 19 estruturas similares a tendões e pode até realizar movimentos de pulso e dedos. Incrível, não?
Os cientistas usaram um scanner a laser 3D para olhar cada camada.
Isso permite imprimir sem precisar nivelar mecanicamente depois de cada camada fica pronta, o que faz a produção ser mais rápida.
Essa invenção pode ser muito importante para fazer mãos mecânicas mais naturais e que se ajustam melhor ao que as pessoas precisam.
O que isso muda?
Com isso também é possível transformar ideias em protótipos funcionais e duradouros com extrema facilidade. Isso sem precisar de ferramentas ou montagens intermediárias caras.
Outros trabalhos realizados com o método incluem um coração robótico, um robô de seis pernas e um metamaterial absorvente de vibrações.
No futuro
O VCJ será capaz de substituir todos os métodos de impressão a jato de tinta baseados em contato.
Isso devido à sua maior flexibilidade de materiais e à possibilidade de produção mais eficiente.
A descoberta é motivo de grande otimismo para a robótica, implantes médicos e outras indústrias que poderão se beneficiar imensamente dessa tecnologia incrível.
Veja o post da:
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