Aos
que escrevem.
Meus
amigos e minhas amigas!
Não se apoquentem nem se preocupem em dar sequência lógica às nossas tertúlias virtuais. Quando escrevemos por simples prazer, tendo por pano de fundo uma amizade mantida a traços, que é cega, que é surda, que é muda - platônica em seu mais puro sentido - uma amizade como a nossa, sem mútuas cobranças ou compromissos, com todo o tempo do mundo - que nos resta - para externar o que pensamos, o que gozamos, o que sofremos, o que vivemos; para escrever sobre coisas tolas, vividas, sonhadas; para desenhar em letras, alegrias, tristezas, amores, desamores, tudo enfim que assim seja dito, tudo isso, pouco tem a ver com a lógica em si.
Afinal, tanto quanto nos sonhos, não há lógica em muitos pensares, no próprio gozo, no temível sofrimento, no que ganhamos, no que perdemos, no que temos ou no que não temos. Não há lógica nas coisas bobas que dizemos e, menos ainda, nas coisas inconfessáveis que nos vêm à mente. Ou que praticamos. A própria vida em si, não é tão lógica, posto não nos dar resposta à base da eterna indagação filosófica sobre a “causa não causada”.
Eia,
pois, amigo dileto e querida amiga!
Sempre
que forem acudidos por ânsias de escrever, deixem a imaginação se movimentar.
Abram as cortinas de um dos dois palcos, de onde emergem as histórias, neles
residentes:
·
a caneta
empunhada, em volteado patinar sobre o branco-gelo de uma fria folha de papel,
ou
·
as mãos, às
teclas do computador, no salteado sapateio dos dedos que aprenderam a ler.
O
resto? O resto é ‘papo pra boi dormir’..
Divirtamo-nos, pois!
Hugo Adão de Bittencourt Carvalho (1941), economista, cronista, é
autor do livro virtual
Bahia – Terra de Todos os Charutos, das crônicas Fumaças Magicas
e Palavras ao Vento,
participa do Colares – Coletivo Literário Arte
de Escrever. Vive em São Gonçalo dos Campos - BA
[email protected]
Nenhum comentário:
Postar um comentário