A DECISÃO, para um caminhante que chega sedento, é terrível. Não sabe se a bomba vai funcionar, nem se o recado é verdadeiro ou falso. Quanto à água da vasilha, daria para matar a sede, lavar as mãos e o rosto. A decisão é angustiante! O caminhante arriscou e deu certo. Jogou a água na bomba. Veio água potável do poço. Bebeu à vontade e seguiu contente seu caminho. Porém, não esqueceu o próximo transeunte: deixou para ele uma vasilha cheia de água, com o recado combinado.
A
VIDA é a arte de escolher. As escolhas e decisões de hoje, podem ter muita
influência em nosso futuro. Algumas são pouco importantes e não chegam a
alterar a caminhada da vida. Mas há outras, que têm consequências duradouras,
como: Vocação, casamento, profissão, residência, opção religiosa…Todos nós
somos responsáveis pelas decisões que tomamos. O segredo da felicidade reside
nas escolhas e decisões certas.
É
SEMPRE importante levar em conta o amanhã. Somos livres para escolher o que
semear, mas colheremos aquilo que semeamos. Quem semeia flores, colherá flores
–alegrias. Quem semeia espinhos, espinhos-tristezas – colherá. Existe ainda
outra certeza: quem nada semeia, nada colherá. Cada escolha implica em alguma
renúncia. Quem escolhe um caminho, renuncia a outros. O estadista inglês
Benjamim Disraeli afirmou: “O segredo de uma vida feliz é aproveitar todas as
oportunidades que se apresentam para servir e fazer o bem”.
VEMOS assim,
que as nossas decisões e escolhas são mais difíceis do que a do caminhante, que
devia escolher entre beber a água da vasilha ou colocá-la na bomba. Não estamos
entre uma vasilha de água e o poço. Estamos entre o bem e o mal, entre o perdão
e o ódio, entre o doar e o roubar, entre o bendizer e o amaldiçoar, entre a
Palavra de Deus e propostas fáceis, entre a felicidade de uma família por
aventuras ocasionais, entre Deus e o diabo.
PORTANTO,
somos o resultado de nossas escolhas. Mas, essas podem ser refeitas. Sempre é
tempo de recomeçar. O fatalismo não tem lugar no projeto de Jesus: O cego
recupera a visão, o surdo começa a ouvir, o mudo a falar, a mulher adúltera
recupera sua dignidade e, a própria morte é obrigada a ceder diante da vida. O
Evangelho narra que Zaqueu, depois de muitas escolhas erradas, fez a escolha
certa. E Jesus, confirma essa escolha, dizendo: “Hoje a salvação entrou em sua
casa” (Lc 19-9).
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