quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Alex Ferraz

PRIVILEGIADOS
José Dirceu e sua empresa no Panamá. Quer dizer, essa turma arrocha o povo brasileiro nos impostos, arrecada fortuna que gasta quase toda consigo e correligionários, e quando se trata do seu bolso, foge para paraísos fiscais. Cadeia neles!

Frase: As autoridades querem nos fazer crer que a única causa é a mistura de bebida alcoólica e volante...

Estradas: começa a carnificina de fim de ano.
Quinze mortos em São Paulo, quase duas dezenas na Bahia, centenas de acidentes. Começou a carnificina de Natal nas estradas brasileiras. O morticínio se repete todo ano, e cada vez com maior intensidade. Com ajuda de parte da mídia, o governo consegue fazer crer à sociedade que tudo isso é causado pelo uso de bebida enquanto se dirije. Nem de longe, claro, defendo que se beba álcool quando dirige, mas não sou tolo (para não dizer otário) para não enxergar que por trás desta campanha monocórdica que tem como único alvo o uso da bebida alcoólica estão dois interesses que, para aqueles que governam, valem muito mais do que a vida humana: desviar a atenção dos outros inúmeros fatores que provocam desastres e que são responsabilidade deles, e, é claro, abarrotar os cofres públicos com multas altíssimas, enquanto, na outra ponta, hipocritamente, também enchem os cofres aumentando impostos sobre cerveja e outras bebidas.
Motoristas estafados que dormem ao volante, péssima sinalização, deficiência crônica de fiscalização de verdade (ao longo de todos os trechos), obras mal feitas que fazem estradas desabarem, meses depois de "reconstruídas", motoristas mal formados e novatos que pegam a estrada dias depois de receberem a primeira habilitação, ufa! São, como já disse, inúmeros os fatores que provocam o morticínio nas rodovias. Mas as autoridades só olham para a garrafa de cerveja, como se este fosse o único mal. Assim, a cada ano cresce o número de famílias inteiras que morrem e outras tantas que, em vez da ceia de Natal, passam a noite em velórios de parentes e amigos.

A propósito de
motoristas (I)

Motoristas novatos e mesmo aqueles que jamais dirigem em estradas a não ser nesta época também provocam sérios acidentes.
Deveríamos ter um lei semelhante àquelas existentes em países civilizados, como a Espanha, onde o motorista só pode pegar a estrada depois de pelo menos dois anos dirigindo apenas no perímetro urbano.

A propósito de
motoristas (II)

Aliás, na Espanha, há um selo, bem grande, colado nos vidros do veículo, indicando que aquele motorista ainda é novato.
Ocorre que a diferença entre dirigir na Avenida Paralela e numa rodovia é brutal. E as auto-escolas, infelizmente, não ensinam isso.

Infraestrutura
pífia (I)

Estradas desabando em todo o País por causa das previsíveis chuvas de Verão.
De Santa Catarina à Bahia, o asfalto, que é uma ridícula lâmina sem base, não aguenta.

Infraestrutura
pífia (II)

Aqui na Bahia, houve estrada recuperada há alguns meses que se dissolveu em alguns trechos, causando inclusive acidente fatal.
Se houvesse seriedade neste país, as empreiteiras já teriam sido chamadas às falas, ou talvez nem fosse necessário, porque, com seriedade, haveria fiscalização rigorosa e teríamos obras dignas.
Não é à toa que os engenheiros dessas obras não fazem a menor questão de assiná-las...

Infraestrutura
pífia (III)

E não me venham com o velho papo de terem sidos "surpreendidos" pelas chuvas. Uma tromba d'água, vá lá. Mas as chuvas tropicais torrenciais são típicas do nosso clima, ocorrem, quiçá, há dezenas de milhares (ou milhões...) de anos, com precisão de relógio suíço. O negócio é falta de vergonha, mesmo!

Nenhum comentário: