Moradores dos conjuntos Centenário e Milton Gomes e do condomínio José
Falcão da Silva estão abraçando o projeto pioneiro da Coleta Seletiva em
Feira de Santana. Nestas localidades, o trabalho já vem sendo realizado
uma vez por semana, todas as terças-feiras pela manhã, e já está
resultando na coleta de cerca de meia tonelada a cada ação.
Ferro velho, papelão, papel, plásticos e também eletroeletrônicos são
separados, ensacados e colocados logo cedo nas portas das casas, até o
caminhão de coleta da Sustentare passar recolhendo todo material. E de
lá encaminhado para a Associação de Catadores de Recicláveis do Conjunto
Sérgio Carneiro, no bairro Tomba.
A iniciativa pioneira do Governo Municipal em Feira de Santana vem
sendo coordenada pela Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), através de
parceria com as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedeso) e de
Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semman).
O coordenador do projeto, o chefe de gabinete da Sesp, Deibson
Cavalcante, avalia os resultados da iniciativa, já nesta segunda semana
de implantação do projeto. “Observamos que o número de pessoas que estão
aderindo à coleta seletiva vem crescendo e aumentando o volume de
resíduos recicláveis que está sendo coletado. Agora vamos massificar a
iniciativa com mais campanha, de casa em casa, para sensibilizarmos quem
ainda não está participando da iniciativa para preservarmos o meio
ambiente”, frisou.
Moradora da quadra C, nº 30 do conjunto Milton Gomes, a dona-de-casa
Elza Monteiro Azevedo já praticava a coleta seletiva antes mesmo de ser
instituída oficialmente no bairro. “Já fazia a seleção há muito tempo,
separando garrafas e outros produtos de vidro, para evitar que os garis
se machucassem, como também já vinha separando plásticos e papelão.
Agora com esta iniciativa da Prefeitura outras pessoas também vão
abraçando o projeto, que é muito importante para preservarmos o meio
ambiente”, afirmou.
Já a professora Dulcelita Leal Costa, residente na Quadra B, nº 15,
conjunto Centenário, além de abraçar o projeto de coleta seletiva, vai
mais além na luta pela preservação do meio ambiente. Ela também já faz a
coleta de óleo comestível saturado (usado) junto a vizinhança, a fim de
evitar que joguem na rede de esgotamento sanitário ou diretamente no
solo. E aproveita o resíduo para a fabricação de sabão em barra, que é
distribuído gratuitamente com os próprios doadores da matéria prima.
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