
A data serve também para comemorar a
emancipação política e social da mulher. Sim, porque antigamente as mulheres,
às vezes ainda adolescentes, casavam-se e tornavam-se empregadas domésticas dos
seus maridos, cuidando da casa, dos filhos, cozinhando, lavando, passando roupa
e prestando serviços sexuais ao marido. Sequer tinham direito a voto nas
eleições, pois eram consideradas incapazes.
Como sabemos, a mulher foi à luta,
aos poucos conquistou seu espaço na sociedade e na política, disputa postos de
trabalho de igual para igual com os homens, e embora ainda sejam muito
discriminadas, esse quadro parece ser irreversível.
Já vai muito longe aquele fatídico
dia do massacre. Vão longe também os dias em que Betty Friedan e suas
seguidoras feministas queimaram sutiãs em praça pública, declarando a liberdade
sexual das mulheres. Com o advento da pílula anticoncepcional, ter filhos
passou a ser uma escolha, e não uma obrigação. Casar também passou a ser uma
opção.
Mas, o que a mulher ganhou em
direitos, perdeu em essência. O gênero feminino é, de certo modo, frágil. Mesmo
que aparentemente. Ela precisa dessa fragilidade para atrair o sexo oposto. O
homem pode até aceitar que ela trabalhe, que participe da vida pública, que
tenha uma vida independente. Mas não vai querer se deitar com uma mulher
masculinizada, da mesma forma que elas não gostariam de se relacionar com
homens afeminados. Existem as exceções, é claro. Mas eu estou falando de gente heterossexual,
de uma relação entre um macho e uma fêmea.
Uma mulher tem peculiaridades que a
maioria dos homens sequer supõe. Ela é sensível ao amor, gosta de se sentir
desejada, quer se fazer mais bonita para o homem que ama. Mesmo aquelas que
preferem uma vida celibatária, em algum momento vão desejar ter um homem só pra
si. E é aí que a mulher manifesta toda a essência do seu ser.
Eu só vejo um problema em tudo isso,
que é o mau uso que estão fazendo da liberdade sexual. Quando Mary Quant lançou
a minissaia, foi um escândalo, como foi um escândalo também quando foi usado o
primeiro biquíni. O corpo de uma mulher é tão lindo que parece ser sagrado. Não
deve ser maculado com filhos indesejados, doenças venéreas, promiscuidade,
drogas, libertinagem ou qualquer outra coisa que fuja às regras do bem viver. E
um lembrete aos covardes: Em mulher não se bate!
Um beijo para todas vocês.
NE:
Artigo escrito e publicado em 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário