Incêndios
são rotineiros
Há
mais de 30 anos, Alfredo Falcão, presidente da CDL e membro da diretoria do
CIFS, mostrava aos comerciantes e industriais um relatório das segurados
contendo um ranking dos valores das apólices de seguros contra incêndios de
imóveis em todos o Brasil, e Feira de Santana aparecia entre aquelas com as
taxas mais altas. Isso porque, segundo o relatório, a cidade não dispunha de um
Corpo de Bombeiros, nem sistemas de hidrantes, e era considerada de “alto
risco”. Começava ali uma luta para dotar Feira de /Santana de um Corpo de
Bombeiros, e o máximo que se conseguiu com o governo Estado foi um caminhão e
alguns soldados treinados para montar a Brigada Anti-incêndio do CIS. Hoje,
mais de 30 anos depois, a cidade continua desprotegida, porque o sistema de
hidrantes não funciona e autoridades do poder público local, que passou por
diversos governos populistas, permitiram que ambulantes travassem com barracas
fixas os locais que apresentam mais riscos no centro da cidade. E o problema,
creio eu, está cada dia mais distante de ser resolvido.
Pirelli
Até
o momento a pneus Pirelli já contabiliza cerca de 30 demissões por conta da
greve deflagrada há alguns dias pelos seus empregados. É nestes momentos que
digo que alguns sindicatos mais atrapalham que ajudam. O país vive uma das mais
graves crises da sua história, e o sindicato lidera uma greve num momento em
que o desemprego campeia por todo o país. É sempre bom lembrar que diversas
empresas desistiram de vir para Feira de Santana nos últimos 10 anos,
justamente por conta da intransigência dos sindicatos. Outras, como a Yazaki,
foram embora, e a própria Pirelli desistiu de construir mais uma unidade no seu
parque fabril, e levou esta unidade para o México.
Da
inutilidade dos vereadores
Há
pouco tempo publiquei aqui um artigo falando sobre a inutilidade dos
parlamentares, dos quais, considero os vereadores os mais inúteis e mais caros.
Produzem pouco ou nada, vivem a extorquir empresários para aprovar projetos e
até o Executivo é vítima das suas extorsões. As leis e projetos que criam e
aprovam entre eles mesmos, são sem nenhuma objetividade ou utilidade. E agora
sabe-se que julgam até boato das redes sociais, virando alvo de chacota e
piadas em nível nacional. Só está faltando mesmo votarem a revogação da “Lei da
Gravidade” ou da “Lei de Murphy”.
7
X 1
Todo
dia a imprensa mostra a diferença entre o futebol na Europa e em outros locais
civilizados, como exemplo de paz e civilidade nos estádios. Tudo é uma vã
tentativa de educar o torcedor brasileiro através do exemplo de torcedores de outras
nações, onde os estádios não precisam de cercas para separar torcidas nem para
separar público de jogadores. Cada cidadão europeu sabe exatamente o seu lugar
num estádio e as rivalidades se limitam aos incentivos às suas equipes, e tudo
termina em brincadeiras e brincadeiras nos bares da vida. Já houve violências nos
estádios europeus, e ainda há em alguns lugares menos civilizados de lá, mas,
aos poucos, está desaparecendo. Mas, no Brasil isto está longe de ser
resolvido, porque o povo é mal educado, os criminosos tomaram conta das torcidas
organizadas, os dirigentes não tomam medidas e até mesmo os jogadores não dão
exemplo, pois vivem a se agredir. Eu me lembro que Djalma Costa Lino começava
suas narrações esportivas dizendo: “Torcedor! Compareça aos estádios levando a
bandeira do seu clube”! Sim, porque as bandeiras dão um belo colorido e vida
aos estádios. Hoje, a recomendação é. “Bandeiras, só sem os mastros”, porque,
geralmente, são usados como armas para agredir os rivais. Pobre país. Pobre
povo. Pobre futebol brasileiro. Estamos perdendo de goleada.
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Por
hoje é só que agora eu vou ali bater um baba. Sem torcida.
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