quinta-feira, 28 de julho de 2016

Por que a ciência ainda não conseguiu desvendar o mistério do desejo feminino

O que as mulheres querem? Trata-se de uma questão que desafiou até Sigmund Freud e esteve no centro de inúmeros livros, artigos e blogs. Mas apesar de décadas de esforços para decifrar este enigma, cientistas ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre uma definição unificada de desejo feminino. E estão longe de compreender de forma significativa como ele funciona.
Ainda assim, a ciência fez progressos em comparação com noções do passado, que podiam ir de um oposto a outro - mulheres podiam ser vistas como insaciáveis ou se achava que não tinham desejo.
Cientistas agora estão começando a perceber que o desejo feminino não pode ser resumido em termos de uma simples experiência: ele varia de acordo com os indivíduos e ocorre em manifestações amplamente diversas.
"Toda mulher quer algo diferente", diz Beverly Whipple, professora da Universidade Rutgers, nos EUA.
Estamos começando a entender também que o desejo feminino não difere tanto assim do masculino. Por muito tempo, a ciência aceitou percepções sociais de que homens "tinham mais desejo" que mulheres e diversos estudos mais elaborados comprovaram este "fato".
Evidência mais recente, porém, revela que as diferenças entre os sexos são bem mais tênues ou mesmo não-existentes, dependendo de como alguém define e tenta medir desejo. Alguns estudos até descobriram que homens em certos relacionamentos tendem tanto quanto mulheres a ser o membro do casal com o menor nível de desejo sexual. Leia mais no BBCBrasil.


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