sexta-feira, 29 de julho de 2016

O dilema da geração Y: Voltar a estudar ou aceitar 'qualquer coisa'?

Estar em casa no meio da tarde de uma quarta-feira pode parecer o paraíso para quem vive preso no escritório. Mas, para os milhares de jovens brasileiros que estão sem emprego, horas, semanas e meses livres não têm nada de descanso.
"Gastei dias pesquisando cursos de qualquer coisa", diz a editora Ana Luiza Candido, 28, desempregada desde junho. "Porque no fim é um tempo que a gente fica à toa. Boa parte dele você está esperando uma resposta e às vezes ela não vem."
Nas suas pesquisas, Ana descobriu um curso de contação de histórias, que vai começar em outubro. Também procurou trabalhos voluntários em ONGs de animais e aulas de culinária. Um grupo de artesanato é outra opção.
Os dados gerais são desanimadores: o IBGE divulgou nesta sexta-feira que a taxa de desemprego do país foi de 11,3% entre abril e junho - 3 pontos percentuais acima da taxa registrada no mesmo período do ano passado (8,3%).
Mas, em toda crise econômica, os jovens são os que mais sofrem com a falta de vagas, porque têm menos experiência. No Brasil não é diferente. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de junho mostra que pessoas entre 18 e 24 anos são as mais afetadas pelo desemprego. O índice passou de 15,25%, no 4° trimestre de 2015, para 26,36% no 1° trimestre deste ano.
Segundo economistas ouvidos pela BBC Brasil, o fenômeno se estende a quem tem menos de 30 anos e começou a vida profissional um pouco mais tarde. Leia matéria completa no BBCBrasil


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