
“A
adoção desse dia é uma forma de homenagear a primeira maestrina do país, que,
em pleno século XIX, quando predominava a música europeia nos salões da
aristocracia brasileira, desafiou os costumes de sua época e ousou trazer os
ritmos africanos para suas composições musicais.” Ferro acrescenta que
Chiquinha Gonzaga era “um mulher antenada com as grandes questões de seu tempo”
– lutou pela abolição da escravatura e pela causa republicana, além de ser
precursora na luta por direitos autorais. Mas Chiquinha também é lembrada pela
sua independência. Separou-se do marido imposto, um escândalo para a época.
Teria dito que não conseguia ver a vida sem harmonia.
Como surgiu a MPB

Há nomes que merecem destaque na MPB: Pixinguinha, que fez muito sucesso com as músicas "Carinhoso"e "Rosa", conhecidas até hoje, "Ai, eu queria", "Mentirosa"; Noel Rosa ("Com que roupa?", "Feitio de oração", "Feitiço da Vila"); Cartola ("Divina dama", "As rosas não falam") e Ataulfo Alves ("Ai que saudade da Amélia", "Laranja madura"). Zé Kéti ("Máscara Negra"), Nelson Cavaquinho ("Folhas secas"), Candeia e outros enriqueceram também a MPB e influenciaram os novos compositores.
A música européia exerceu
também muita influência na nossa música carnavalesca, a marchinha; o samba
também foi alterado, tornando-se mais lento, o que deu origem ao samba-canção,
que depois se tornou "samba de fossa", ou seja, musica cheia de
nostalgia, que falava de desencontros e solidão. Lupicínio Rodrigues
destacou-se nessa modalidade.
Na década de 1940, foi criada
a expressão "bossa nova", que ressurgiu na década de 1950, sob a
influência do jazz. Em 1958, o cantor e compositor João Gilberto gravou a
música "Chega de saudade" e se tornou símbolo da bossa nova, ritmo
que também consagrou Tom Jobim.
No final da década de 1960, as
músicas "Domingo no parque", de Gilberto Gil, e "Alegria,
alegria", de Caetano Veloso, deram início ao movimento musical chamado
Tropicalismo, organizado não só por esse dois compositores, como também por Tom
Zé, Os Mutantes, e Torquato Neto. Francisco
Buarque de Holanda, o Chico, é considerado um dos expoentes da música popular
brasileira, ao lado de Tom Jobim, Vinícius de Morais, Baden Powell, Paulinho da
Viola, Billy Blanco, Martinho da Vila, Francis Hime, Toquinho, entre outros.
Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br
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