
Inteligente, criativo, divertido e, mais do que tudo, enigmático, Lennon
é um daqueles casos raros de famosos que partiram dessa para uma melhor há
muito tempo e mesmo assim são reconhecidos pelas gerações mais jovens que não
tiveram a chance de acompanhar o sucesso de tamanho gênio em vida.
Um exemplo disso é a versão inédita de “Imagine”, que o eternizou,
revelada em agosto, 47 anos depois do lançamento do original. Encontrada por um
engenheiro de áudio nos arquivos da família de Lennon, contém apenas a voz dele
e o som de um piano. À venda no hemisfério norte desde sexta-feira passada, é
um sucesso.
O talento, é claro, conta muito, mas a verdade é que até hoje ninguém
soube explicar ao certo porque Lennon continua sendo tão relevante. Ponderações
à parte, Glamurama pega carona no aniversário do “maior dos maiores” para
relembrar outros 5 mistérios que ele deixou pra gente ficar sempre falando em
seu nome. Confira:
O título de “Lucy In The Sky With Diamonds” é uma
alusão ao LSD
Um dos maiores mistérios dos
Beatles se deve a Lennon. A icônica canção de 1967 surgiu justamente no momento
em que as drogas alucinógenas estavam em alta no mundo, e o LSD era a mais
usada. Daí pra dizer que a maior banda de rock do planeta resolveu “homenagear”
a substância não demorou muito, mas Lennon logo disse que isso era uma besteira
– “Quem se preocuparia com as iniciais de um título”, argumentou o músico na
época. Quando viu que o disse-que-disse era bom pra ele e seus colegas de
banda, no entanto, Lennon sugeriu que todos deveriam manter o suspense. E é
assim até hoje.
A estranha relação de Lennon com o número 9
Essa é de autoria dos fãs, mas
não deixa de ser menos interessante, já que vários eventos da vida do músico
estão associados de alguma forma ao número 9. Alguns exemplos: ele nasceu no
dia 9 de outubro, morou durante a infância e adolescência no número 9 da
Newcastle Road de Liverpool, na Inglaterra, foi membro dos Beatles durante 9
anos e morreu na 9th Avenue de Nova York. Certa vez, questionado sobre tantas
coincidências, o próprio Lennon admitiu que isso era no mínimo curioso.
Lennon foi espionado por agentes da CIA a mando de
Richard Nixon
O ex-presidente dos Estados
Unidos, que renunciou ao cargo em 1974 por causa do escândalo Watergate,
suspeitava que o músico era simpatizante dos comunistas. Para se informar
melhor sobre essa possibilidade, Nixon ordenou que agentes da CIA seguissem
Lennon durante meses. Até nos shows dos Beatles eles foram, e inclusive
escreveram verdadeiras críticas sobre as apresentações. As pérolas incluem
desde “ele não se manteve no ‘padrão Lennon’ dessa vez” a “Yoko [Ono] estava
totalmente desafinada”, de acordo com documentos oficiais publicados em 2007.
Assassino de Lennon, Mark Chapman sofreu lavagem
cerebral da CIA
A propósito, a ligação de Lennon
com a poderosa agência americana também rendeu uma das maiores teorias
conspiratórias em torno do músico, defendida pelo biógrafo Phil Strongman em um
livro de 2010. Na obra, o escritor questiona o fato de Chapman ter se declarado
culpado pelo assassinato do ex-Beatle e, por causa disso, ter aberto mão de ser
o astro do maior julgamento da história envolvendo uma celebridade. O
criminoso, argumentou Strongman, sempre quis ser famoso, e só poderia ter dado
de ombros para a oportunidade por um motivo: a CIA o “programou” para isso, com
uma lavagem cerebral.
Lennon teve um encontro com seres de outro mundo
O músico costumava contar para os
amigos a história de uma vez em que acordou no meio da noite rodeado por quatro
figuras que se pareciam com gigantes. “Não eram fãs em busca de um autógrafo”,
dizia ele. “Elas [as figuras] tinham o formato de besouros, com grandes olhos e
bocas pequenas e ficaram passando a mão em mim como se fossem baratas”. Um dos
que ouviram isso dele foi Uri Geller, o ilusionista israelense que fez sucesso
nos anos 1970 e, acreditou piamente em tudo. (Por Anderson Antunes) Glamurama
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