sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Eles chegaram. E daí?



Como sempre, o governo brasileiro fez o que quis mesmo contra a vontade da sociedade organizada. Já estão no Brasil os mili..., digo, guerri..., digo, curan..., digo médicos cubanos que irão levar saúde aos rincões mais profundos do gigante adormecido deitado em berço esplêndido. Eles vão levar também o discurso socialista da ditatura em que vivem para cooptar as mentes de uma gente fragilizada pela falta de educação, conhecimento, informação, abandonada pelos sucessivos desgovernos brasileiros.
E entre uma doutrinação e outra eles vão ministrando chás e unguentos oriundos da avançadíssima medicina cubana. Devem estar instruídos e não vão perder a oportunidade de aprender alguma coisa sobre saúde aqui no Brasil, onde se pratica uma excelente medicina, porém, não poderão aplica-la em toda plenitude no seu país, porque o governo de lá sofre embargo internacional e não pode receber equipamentos necessários para a prática da medicina de ponta.
Eu tenho declarado, sem pedir reservas, que as instituições brasileiras estão falidas moralmente e não farão nada para mudar o rumo que o país está tomando.  E os políticos já sabem disso e já não temem sequer a revolta popular. Isso faz com que, por exemplo, o presidente do senado, flagrado em roubo, declare em frente às câmaras de TV, com um riso irônico, que não vai devolver o que roubou. E fica por isso mesmo. Nem OAB, nem Maçonaria, nem Igreja, nem ninguém emitiu uma nota sequer sobre o assunto.
O Brasil está tão desmoralizado no cenário internacional que simples cidadãos, de qualquer país rico, entra e sai a hora que quer, levando e trazendo o que quer, sem ser incomodado. Enquanto isso, cidadãos brasileiros são tratados como marginais ou terroristas em países até do terceiro mundo, sem que o governo brasileiro mova uma palha para defende-los.
Eu nem vou levar em conta o caso dos corintianos presos na Bolívia, porque para mim está mais do que provado que não passam de marginais, verdadeiros “cururus de gaiola”, haja vista o ocorrido no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Mas, o governo boliviano deita e rola em cima do Brasil, e nossas autoridades só faltam pedir desculpas. Por muito menos do que Evo Morales fez ao Brasil, um país que se dá ao respeito já teria cortado relações diplomáticas.
Os médicos cubanos chegaram para ficar, e agora não adianta mais chiar. Muito menos dizer idiotices como a cidadã que comparou as médicas cubanas com “empregadas domésticas”, como se estas profissionais não tivessem importância social.  Uma clara demonstração de preconceito. Mas vejam. Teoricamente será pago um salário de R$ 10 mil a cada médico cubano. Na verdade o governo brasileiro paga ao governo cubano que diz que pagará aos médicos. O governo cubano dará roupas, alimentos, remédios, às famílias deste médicos para que continuem a trabalhar e a produzir. Dinheiro na mão, não. Porque lá o cidadão é propriedade do governo. É o mesmo que vai acontecer com os brasileiros.
Quem viver, chorará!

Um comentário:

Anônimo disse...

Senhor Cristovam, quero parabeniza-lo pelo artigo, segue o link para mostrar a medicina cubana.


Alex