
O fato é que não podemos solucionar
erros com outros. Impostos são necessários e alguns até são justos. A gente
aprendia isso nas aulas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e
Política, ainda no curso ginasial. Mas os “cientistas educacionais” acharam por
bem tirar estas matérias do currículo.
Vejamos: As pessoas se agrupam em
comunidades com o objetivo primaria de se defender de eventuais ataques e para
melhor trabalhar e produzir. Quem trabalha e produz, não tem tempo para, por
exemplo, cuidar da defesa da comunidade (segurança), nem dotá-la de infra
estrutura, como construir redes de esgotos, iluminação pública, abastecimento
de água, pavimentação das vias públicas, etc. Por isso, pagam impostos com o
objetivo de, com o dinheiro dos impostos, pagar a gestores (políticos) para
organizar e executar estes trabalhos. Daí parte o princípio de que eles, os
políticos, são empregados das comunidades, e não donos, como tentam fazer
parecer. Revestidos de autoridade que nos lhes outorgamos, através de eleições,
mas, ainda assim, nossos empregados.
Se alguém vive numa comunidade é justo e
direito que pague com uma parcela dos seus ganhos, os impostos necessários para
construção e manutenção da infraestrutura necessária para que todos possam,
trabalhar, produzir, estudar e se divertir com segurança. Então, o Imposto de
Renda é justificado. Se alguém ocupa uma área para morar na comunidade, o
Imposto Territorial, urbano ou rural, é justificado. Se alguém trabalha e
produz, tem ganhos, o Imposto Sobre Serviços é justificado.
O problema está no momento em que o
dinheiro que pagamos em impostos são desviados para finalidades não previstas,
como, por exemplo, financiamento de campanhas de políticos ou desvio para
contas anônimas em paraísos fiscais. E também surgem impostos esdrúxulos, desprovidos
de justificativa, e cujo montante arrecadado ninguém sabe onde nem se é
empregado, e ninguém presta contas desse dinheiro.
Então, não é com professor ou qualquer
outra categoria profissional deixando de pagar imposto que vamos resolver
nossos problemas, mas sim cobrando transparência nas contas públicas por parte
dos nossos empregados (os políticos), responsáveis pela administração dos
impostos que pagamos. E se eles se rebelam e nos desobedecem, vamos demiti-los
através do voto, nosso poder maior numa democracia. Mas, se você troca o seu
voto por favores pessoais, por favor, não reclame. Você não tem esse direito.
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