
Candidata
em Qazvin (norte), Nina Siahkali Moradi, 27, obteve 10 mil votos na eleição
ocorrida junto com o pleito presidencial, em junho.
O
resultado a colocou na 14ª posição num ranking que qualificava os 13 primeiros
entre 163 candidatos.
Com a desistência do primeiro colocado,
Moradi entrou na lista dos vencedores. Mas conservadores barraram sua ida à
prefeitura.
"Seus
votos foram anulados por [causa de] suas credenciais", disse Reza
Hossaini, do comitê local de monitoramento de eleições.
"Não
queremos uma modelo desfilando na prefeitura", disse um clérigo local.
Seus adversários já a haviam acusado de
manter comitê de campanha que atraía comportamentos incompatíveis com valores
islâmicos.
Moradi
conquistou apoio ao defender direitos da mulher e incentivos culturais.
O incidente contraria esforços do novo
presidente iraniano, Hasan Rowhani, que acaba de nomear uma vice-presidente
como parte da promessa de promover direitos da mulher. É por essas e outras que eu acho que esse pessoal do Oriente Médio não curte mulher.
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