Todo mundo, um dia, vai
abandonar o corpo físico. Os que acreditam na existência do espírito, após a
morte, vão torcer para encontrar uma cidade tipo o “Nosso Lar” no plano
espiritual. Os religiosos vão considerar esse acontecimento, simplesmente como
“morte”, isso porque eles acham que, nós humanos, somos apenas um corpo de
carne lutando para ser salvo de algo que eles não sabem. Morrendo, só após o
julgamento, “Juízo Final”, é que essa pessoa poderá ser realmente salva e
voltar a existir.
Esse paradigma religioso é tão
forte que até há um ritual do adeus. Claro que a vida não acaba com a morte do
corpo que usamos por empréstimo. Espíritos mão morrem e também não nascem. Também
não existem filhotes de espíritos sendo amamentados pela sua mamãe.
E uma pessoa que não acredita
na imortalidade do espírito, para onde vai quando morre?
Muitos pesquisadores,
espíritas, livros e filmes têm mostrado várias respostas para essa pergunta,
mas o paradigma da morte é tão forte que ofusca a explicação.
Uma pessoa caridosa que acredita na imortalidade do
espírito, quando desencarna vai para alguma cidade espiritual?
Eu poderia, dizer que sim. Com
certeza agradaria a muitos leitores principalmente a muitos os espíritas. Tudo
depende do momento do desencarne.
Uma pessoa, cujo desencarne se deu por luta corporal disputando
bens materiais ou tentando refazer uma desonra, com certeza essa pessoa, mesmo
tendo conhecimentos espirituais ou extremamente caridosa não conseguira, de
imediato, sair de seu plano físico. Ficará entre seus amigos e familiares tentando
consumar o que estava fazendo antes de seu desencarne.
Essa situação é tão real que
muitos até freqüentam, barzinhos, confraternizações, shoppings, igrejas ou
centros espíritas pensando que ainda está entre os encarnados. Só após ser ajudado
por algum espírito habilidoso é que ela pode, como se diz, “cair na real”.
O problema maior está entre aqueles religiosos “ferrenhos”
que não acreditam na vida espiritual. E não dá mesmo pra acreditar, pois, após
o desencarne eles se verão com o corpo normal, o coração pulsando, o sangue
correndo nas veias e usando aquela roupa de marca, talvez importada do Paraguai
(esse processo é automático e comum a
todos e se chama “plasmar”).
Nesse caso, essa pessoa vai
ficar andando pelas ruas como no exemplo anterior. A depender do desencarne ela
pode ficar no Umbral, aquele mesmo Umbral que André Luiz, após seu desencarne,
ficou 8 anos passando fome, sede e fugindo de entidades monstruosas.
Mas há uma luz no fim do túnel. De uma maneira geral,
quando uma pessoa, em tratamento prolongado em algum hospital e lá morre, aí
ela tira a sorte grande.
Parece que os hospitais da
terra são conveniados com a espiritualidade, pois todos que morrem numa situação
igual a descrita aqui, mesmos não acreditando na vida após a morte, continuarão
seus tratamentos em algum hospital da espiritualidade. Nesse caso, estarão “safo”,
de estágio no Umbral.
Ainda têm outras tantas
situações, mas, por enquanto, vamos ficar por aqui.
Conrado Dantas
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