sexta-feira, 25 de abril de 2014

Para onde alguém vai quando morre



Todo mundo, um dia, vai abandonar o corpo físico. Os que acreditam na existência do espírito, após a morte, vão torcer para encontrar uma cidade tipo o “Nosso Lar” no plano espiritual. Os religiosos vão considerar esse acontecimento, simplesmente como “morte”, isso porque eles acham que, nós humanos, somos apenas um corpo de carne lutando para ser salvo de algo que eles não sabem. Morrendo, só após o julgamento, “Juízo Final”, é que essa pessoa poderá ser realmente salva e voltar a existir.
Esse paradigma religioso é tão forte que até há um ritual do adeus. Claro que a vida não acaba com a morte do corpo que usamos por empréstimo. Espíritos mão morrem e também não nascem. Também não existem filhotes de espíritos sendo amamentados pela sua mamãe.
E uma pessoa que não acredita na imortalidade do espírito, para onde vai quando morre?
Muitos pesquisadores, espíritas, livros e filmes têm mostrado várias respostas para essa pergunta, mas o paradigma da morte é tão forte que ofusca a explicação.
Uma pessoa caridosa que acredita na imortalidade do espírito, quando desencarna vai para alguma cidade espiritual?
Eu poderia, dizer que sim. Com certeza agradaria a muitos leitores principalmente a muitos os espíritas. Tudo depende do momento do desencarne.
Uma pessoa, cujo desencarne se deu por luta corporal disputando bens materiais ou tentando refazer uma desonra, com certeza essa pessoa, mesmo tendo conhecimentos espirituais ou extremamente caridosa não conseguira, de imediato, sair de seu plano físico. Ficará entre seus amigos e familiares tentando consumar o que estava fazendo antes de seu desencarne.
Essa situação é tão real que muitos até freqüentam, barzinhos, confraternizações, shoppings, igrejas ou centros espíritas pensando que ainda está entre os encarnados. Só após ser ajudado por algum espírito habilidoso é que ela pode, como se diz, “cair na real”.
O problema maior está entre aqueles religiosos “ferrenhos” que não acreditam na vida espiritual. E não dá mesmo pra acreditar, pois, após o desencarne eles se verão com o corpo normal, o coração pulsando, o sangue correndo nas veias e usando aquela roupa de marca, talvez importada do Paraguai (esse processo é automático e comum a todos e se chama “plasmar”).
Nesse caso, essa pessoa vai ficar andando pelas ruas como no exemplo anterior. A depender do desencarne ela pode ficar no Umbral, aquele mesmo Umbral que André Luiz, após seu desencarne, ficou 8 anos passando fome, sede e fugindo de entidades monstruosas.
Mas há uma luz no fim do túnel. De uma maneira geral, quando uma pessoa, em tratamento prolongado em algum hospital e lá morre, aí ela tira a sorte grande.
Parece que os hospitais da terra são conveniados com a espiritualidade, pois todos que morrem numa situação igual a descrita aqui, mesmos não acreditando na vida após a morte, continuarão seus tratamentos em algum hospital da espiritualidade. Nesse caso, estarão “safo”, de estágio no Umbral.
Ainda têm outras tantas situações, mas, por enquanto, vamos ficar por aqui.

Conrado Dantas

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