sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Alex Ferraz

DIÁLOGO
Notícia do Claudio Humberto: "Só para lembrar: os terroristas que queimaram vivo o piloto jordaniano, ontem, são os mesmos com os quais Dilma pregou 'diálogo', após degolarem covardemente um refém indefeso, em setembro de 2014." E eu complemento: anteontem,  eles jogaram do 12º andar um cidadão pelo fato de ser gay.

Como as coisas andam, a política nada mais é que corrupção." (Jonathan Swift, 1667-1745, autor, entre outras obras, de As Viagens de Gulliver)

Graça Foster não é o ponto final
A queda, finalmente, de Graça Foster pode parecer um ponto final na questão da apuração das responsabilidades sobre a quase destruição total da Petrobras, mas está longe disso. Falta ainda, claro, identificar e PUNIR os políticos envolvidos, assim como fizeram com os empresários. E, além disso, cabe checar a responsabilidade da própria presidente da República. Sobre isso, vejamos a notícia a seguir: "O jurista Ives Gandra Martins elaborou um parecer afirmando que há razões jurídicas para proposição e admissão de um eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, os crimes culposos de imperícia, omissão e negligência estão assinalados na conduta de Dilma, tanto quando foi Presidente do Conselho da Petrobras, quanto agora como Presidente da República. No entanto, Martins ressaltou que, apesar dos aspectos jurídicos, a decisão do impeachment é sempre algo político, pois são somente os parlamentares que analisam a admissão e o mérito do pedido."

Ainda sobre a Petrobras (I)
A notícia prossegue: "Analisando o caso da Petrobras, o entendimento do jurista é de que os atos de corrupção já são fatos, restando apenas descobrir o grau de envolvimento de cada um dos acusados. Quanto ao possível envolvimento de Dilma Rousseff com os crimes investigados, Ives Gandra diz que à época que começaram as fraudes ela era presidente do Conselho de Administração que, por força da lei das sociedades anônimas, tem responsabilidade direta pelos prejuízos gerados à estatal durante sua gestão.

Ainda sobre a Petrobras (II)
E mais: "Parece-me, pois, que, em tese, o crime de responsabilidade culposa contra a probidade está caracterizado, pois quem tem a responsabilidade legal e estatutária de administrar, deixou de fazê-lo', afirmou no parecer. Na visão do jurista, a presidente também cometeu crime ao manter a gestão da Petrobras, mesmo sabendo dos casos de corrupção. 'Há, na verdade, um crime continuado da mesma gestora da coisa pública, quer como presidente do conselho da Petrobras, representando a União, principal acionista da maior sociedade de economia mista do Brasil, quer como presidente da República, ao quedar-se inerte e manter os mesmos administradores da empresa', ressaltou."

Ainda sobre a Petrobras (III)
Finalizando: "Ives conclui dizendo que 'considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a presidente do Conselho e depois presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa, a ensejar a abertura de um processo de impeachment”. Pois é...

Sobre os novos ônibus (I)
Paira entre a população a dúvida de que os 300 ditos novos ônibus colocados em circulação recentemente sejam realmente novos. Há quem desconfie de uma baita recauchutagem. Além do mais, não vieram com ar  condicionado, conforme o prometido.

Sobre os novos ônibus (II)
Outra questão é quanto aos restantes 400 ônibus (seriam 700, no total), que parece não terem entrado em circulação ainda. Mesmo assim, para uma frota de cerca de 2.400 veículos, 700 ainda não significam uma renovação considerável.
Em tempo: moradores do Vale dos Lagos, por exemplo, queixam de estarem sendo servidos com verdadeiras "carcaças" usadas pela empresa Praia Grande...

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