Nos livros de história, descobri que
muitos países que eram colônias de países europeus, lutaram por suas
independências por não suportarem as cargas tributárias que lhes eram impostas
pelos colonizadores. No Brasil, ficou conhecido o “quinto do Inferno”, relativo
a um percentual cobrado pela Coroa Portuguesa aos colonos do Brasil que muito
os revoltava. Nos Estados Unidos também se deu algo parecido. E a história se
repetiu em tantas outras colônias pelo mundo afora e também no mundo antigo. Os
Judeus foram perguntar a Jesus se deviam pagar imposto a Roma. Este, na sua
sabedoria infinita, perguntou: Qual figura está estampada na moeda? –O rosto de
César, responderam. Disse Jesus: “Então, a César o que é de Cesar, e a Deus o
que é de Deus”, deixando bem claro que devemos separar nossos problemas
materiais dos nossos problemas espirituais.
Atualmente, o Caixa 2 foi introduzido
nos partidos Políticos, como forma de burlar a lei e usar e abusar do poder
econômico para vencer eleições. E isso só aconteceu porque o brasileiro é venal
por natureza, e troca seu voto por quaisquer 30 dinheiros, traindo a si mesmo,
aos seus familiares e aos seus semelhantes, como Judas fez com Cristo. Com o
passar do tempo, o simples caixa 2, um mero mecanismo de defesa da população
contra os abusos dos governantes, hoje evoluiu para o “Propinoduto”.
Pessoas hoje referem-se ao Caixa 2 como
se fosse o “Crime Supremo”, mas ele sempre esteve presente no nosso cotidiano.
Se os governantes não fossem desonestos e gananciosos, a população não
precisaria se utilizar deste artifício para se proteger. E se a maioria do povo
brasileiro não fosse tão ignorante e desonesta, nunca teríamos deixado os
governantes chegarem ao ponto em que chegaram em termos de corrupção e roubo.
Caixa 2, amigo? Não se engane. No Brasil
todo negociante tem.
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