As denúncias da Lava-Jato dizimaram o
processo político brasileiro. A persistência dos denunciados no poder,
conspirando contra a Operação, é um sinal que se recusam a morrer, mas os
próprios partidos precisarão afastar estas lideranças para sobreviverem.
É lamentável que o presidente-pinguela,
Temer, tenha oito Ministros entre os apontados na lista da corrupção e prefira
compactuar com eles em nome da sobrevivência no Congresso do que fazer o
enfrentamento e atender as demandas da Sociedade. O preço que Temer irá apagar
será o rodapé da história, mesmo tendo feito as importantíssimas reformas que o
país precisa para sair do estado catatônico em que foi lançado pelo consórcio petista.
A reforma política precisa ser feita
para que as instâncias de poder recuperem sua ordenação no próximo processo
eleitoral, mas não será com golpes para permanência- como a lista fechada- que
os desgastados políticos brasileiros encontrarão o caminho de volta.
A Sociedade precisa se manter
mobilizada, atenta, incisiva, participativa, para que esta reforma atenda suas
necessidades e não se torne um abrigo de políticos que há muito deveriam
freqüentar as prisões ou o ostracismo político.
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