domingo, 23 de abril de 2017

Reforma política ou morte




As denúncias da Lava-Jato dizimaram o processo político brasileiro. A persistência dos denunciados no poder, conspirando contra a Operação, é um sinal que se recusam a morrer, mas os próprios partidos precisarão afastar estas lideranças para sobreviverem.
É lamentável que o presidente-pinguela, Temer, tenha oito Ministros entre os apontados na lista da corrupção e prefira compactuar com eles em nome da sobrevivência no Congresso do que fazer o enfrentamento e atender as demandas da Sociedade. O preço que Temer irá apagar será o rodapé da história, mesmo tendo feito as importantíssimas reformas que o país precisa para sair do estado catatônico em que foi lançado pelo consórcio petista.

A reforma política precisa ser feita para que as instâncias de poder recuperem sua ordenação no próximo processo eleitoral, mas não será com golpes para permanência- como a lista fechada- que os desgastados políticos brasileiros encontrarão o caminho de volta. 
A Sociedade precisa se manter mobilizada, atenta, incisiva, participativa, para que esta reforma atenda suas necessidades e não se torne um abrigo de políticos que há muito deveriam freqüentar as prisões ou o ostracismo político.

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