quarta-feira, 5 de abril de 2017

O embromotion no julgamento de Dilma - Temer



O desfecho, hoje, do julgamento da chapa Dilma-Pinguela, no TSE, era mais previsível do que passar mal depois de comer manga com leite. Não foi à toa que o debate atingiu o onírico com o Relator desejando que não se fosse chegar a Adão, Eva e a serpente sendo chamados para depor, embora a dupla possa ser acusada de fazer o que fizeram desde os tempos do Paraíso. O fiscal, esclareço.

Não havia a menor chance de emplacar o relatório. Antes de ser dada a largada nesta corrida voltou-se ao recolhimento de provas e concessão de mais tempo para defesa. Contribuindo para o jogo de empurra decidiu-se que  a coisa só vai andar depois de Guido Mantega e o casal de delatados - João Santana e Monica Moura- concluírem sua delação publicitaria. Depois tem troca de Ministro e se o processo voltar a andar, o Ministro Napoleão- e cada país tem o Napoleão que merece- irá pedir vistas- ou perder de vista- ao processo.
 

A queda do governo Temer- a pinguela, segundo FHC- jogaria o Brasil em um limbo aterrador e conflituoso, o que lhe dá a chance de manter a pose de mal menor ficando por lá. A depender do TSE, nos manteremos no embromation até a próxima eleição ou dilúvio divino. Talvez, menos catastrófico.



A devastação moral do Rio de Janeiro

A eterna relativização do crime fez  com o que maior evento e símdo do estado do  Rio do Janeiro- o carnaval- seja patrocinado, dirigido,  pela contravenção, e acabe divulgado para o mundo, venerado pela mídia e população, esquecendo que ele é o retrato do fronteiriço limite entre legal e ilegal que permeia a existência do Rio de Janeiro.

Neste ambiente de tolerância e cumplicidade o bando do imortal e pantanoso PMDB não poderia encontrar um meio melhor para florescer, alimentado pelo generoso apoio e aval de Lula e Dilma. A formação da quadrilha que saqueou as verbas e o presente dos cariocas , composta por empresários, políticos, membros do poder judiciário, é o retrato acabado do grau de destruição a que pode ser levado uma Sociedade que perdeu completamente os valores de referência moral e escolheu como glamour o lado errado da lei.

A devassidão moral que atinge a Presidência da Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas mostra que é um horror sem fim.



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