
Primeiro,
sorrateiramente, migrando de um lado para o outro, sem conflitos, surgiu o
fator Otto Alencar, que engordou seu partido, botou banca, deu rasteira em
Marcelo Nilo na presidência da Assembleia e se tornou decisivo na sucessão.
Agora, surgiu
a Lava-Jato botando ACM Neto na defensiva, afinal, vai ter de explicar seu nome
entre os delatados, que pode, a depender da evolução, fazer com que ele prefira
ficar quietinho onde está, afinal, é muito jovem e tem o tempo - a curta
memória nacional- a seu favor.
Em situação
mais grave está Jacques Wagner, fiador de Rui, acusado de receber propina
na casa da mãe, relógios – ele disse que ganhou, mas não usou, como se mudasse
algo- e ter atuado para a Odebrecht, em acordo que resultou em R$10 milhões de
reais para campanha de Rui Costa, em 2014.
Geddel, outro
nome de peso, foi liquidado pelas delações, sendo obrigado a apear do governo
Temer. Outros políticos também estão na lista de Facchin e tem impacto nos
acordos eleitorais. Não é a toa que novos nomes – como o de José Ronaldo-
entraram no jogo pela vaga ao Senado.
Ainda há
muita apuração a ser feita e muita denúncia a ser confirmada, mas tudo isto faz
da sucessão baiana um imenso sarapatel onde não falta a pimenta jurídica do MP
e do juiz Sérgio Moro para decidir o futuro.
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