. amadas marias maravilhosas
marias, em minha vida, foram muitas. O
segundo nome batismal de minha mãe, era maria. Idem, idem de
minha irmã: é maria. Idem, idem de minha primogênita filha:
é maria. Idem, idem, da parceira do primeiro
enlace - segue sendo maria. Minha avó materna, madrinha e comadre, era maria. Minha madrasta, em vida, foi maria.
Familiarmente, pois, uma verdadeira sesmaria de marias.
Como visto, ainda estão, vivíssimas e saudáveis, três marias: a irmã, a filha e a maria que, corajosa, casou comigo, ambos aos 18 anos.
A todas devo um tanto do que sou e um
pouco do que não sou. Às três sobreviventes, cada qual em distinto ponto do
Brasil, sou devedor do carinhoso afeto que me devotam. Embora, na tessitura,
sejam distintos, os elos que nos unem, todos têm a têmpera forjada no
alto-forno de vidas respeitosas.
Quanto às outras três marias, as que já nos deixaram, com as quais
mantive alternados tempos de convivência, creio que a sílaba ma destacada,
reflita as respectivas durações. Uma vez em minha mãe, duas em minha madrasta e
quatro em minha avó materna, madrinha e comadre. Que fizeram de mim, um homem ajustado
às paisagens vividas, dado à múltipla e diversa influência feminina na minha
formação.
Quanto ao destaque da sílaba ma, em marias, madrasta, avó materna, madrinha e comadre, longe de se referir ao antônimo boa, quer lembrar, isto sim, as mulheres amadas e maravilhosas, bem como outras não marias que foram e continuam sendo importantes em minha existência, por isso...
Hugo Adão de Bittencourt Carvalho (1941), economista, cronista, é
autor do livro virtual
Bahia – Terra de Todos os Charutos, das crônicas Fumaças Magicas
e Palavras ao Vento,
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