Existe uma grande escola
pública milenar, funcionando em regime interno, com matrículas abertas o ano
inteiro e regras rígidas que mais parece uma "prisão-escola".
Nessa escola, a maioria dos alunos é reprovada justamente
porque lá não existe critério de seleção durante a matrícula. Há vagas para
todos, venham de onde vier, quer seja de uma grande cidade, um vilarejo ou
sítio ou até daquelas regiões que nós chamamos de Umbral.
Para quem não sabe, o Umbral é um lugar tão "baixo
astral" que até os que de lá se originam não permitem que se faça essa
referência a eles.
Lá no Umbral não há bagunça. Como se diz por aqui; lá é a
terra do olho por olho, do dente por dente, o que é meu é meu e não divido com
ninguém.
Lá se você, acidentalmente, pisar no "calo" de
alguém, pode ter certeza que tão logo lhe apareça um "calo", vai
aparecer também algum umbralino para pisá-lo. A bandeira dessa região é uma
coisa chamada "justiça". Qualquer coisa ruim, mesmo acidental, que
aconteça a alguém logo se ouve o brado: queremos justiça, queremos justiça!
Como se diz popularmente, "cada um trás no sangue um
pouco do seu passado" esses alunos umbralinos, mesmo estando dentro dessa
escola, agem como se estivessem em seu local de origem. No Umbral.
Eles bradam esse refrão com tanta força emocional no
coração que um dia essa "justiça" acontece de verdade.
Suas raízes emocionais são tão fortes que eles nem
percebem que o que pode estar acontecendo nesse incidente é justamente a
realização de algum pedido de justiça, enviado ao universo, em vidas passadas.
Pelo andar da carruagem e se o pedido de justiça for repetido nessa vida tudo
indica que o mesmo incidente irá se repetir futuramente. É a ciranda da justiça
umbralina que acontece com freqüência aqui na terra.
Os pouquíssimos alunos vindos das cidades espirituais,
colônias, etc, pensam diferente. Quando algo doloroso lhes acontecem eles
refletem imediatamente: "devo estar pagando algum mal que fiz a alguém em
vidas passadas". Esses alunos não pensam em vingança e sim em compensações
cármicas. É a lei do "Equilíbrio" e não da "Vingança".
A ninguém é negada a chance de evoluir. A qualquer um é
permitido repetir de ano, ou seja, reencarnar de novo e assim, voltar a estudar
nessa mesma escola usando outra farda, ou seja, usando outro corpo. Poderá
nascer entre os familiares da pessoa que mais amou ou mais prejudicou e até ser
colocado na condição de administrador de grandes fortunas ou um profissional
paupérrimo.
Qualquer um hipnoterapêuta com especialização em
regressão de vidas passadas poderá comprovar cientificamente que a reencarnação
se dá nesses mesmos parâmetros aqui descritos, portanto, quem não evolui pode
repetir de ano com farda nova e quem sabe, numa sala diferente.
Conrado Dantas
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