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General Paulo Chagas |
A chegada do
PT ao poder e os dez anos de sua permanência na direção do País criaram, além
do caos social, moral e econômico, a incerteza quanto ao futuro das
instituições republicanas, uma vez que o partido não deixa de alimentar a
intenção de transformar o Brasil numa República Socialista Bolivariana.
A reação
recente da sociedade nas ruas, em que pese o “show da guerrilha urbana” que
tenta desvirtuá-la, mostra que o povo deu-se conta dos males que representam
para seu futuro o aparelhamento do Estado, do primeiro ao último escalão; o
domínio completo do aparato sindical; a concentração de meios, a logística, o
treinamento, o dispositivo e o incentivo dados às ações e pretensões dos
chamados “movimentos sociais”; a concentração de recursos financeiros, visíveis
e invisíveis, nas mãos dos “corruPTos”; a cada vez mais evidente ligação do
“ParTido” com o crime organizado; e a coordenação e o controle exercidos pelo
Foro de São Paulo sobre os horizontes de seus associados.
Todo este
potencial reunido nos induz a considerar a possibilidade e a probabilidade de
que grandes tumultos, demonstrações de força, quebra-quebras, greves ilegais e
tudo o mais que compõe o repertório destrutivo da esquerda radical venham a
ocorrer, se as pesquisas de opinião indicarem com clareza a derrota de Dilma no
processo de reeleição.
O primeiro
objetivo do tumulto será inviabilizar o pleito e o segundo será fazer crer aos
desavisados e aterrorizados cidadãos de bem que a situação da ordem pública e a
“pacificação nacional” dependem da permanência dela e dos corruPTos no poder!
Por imposição
do partido, com o aplauso dos parceiros do Foro de São Paulo e com o apoio dos
eternos oportunistas, no Congresso e fora dele, e dos “intelectuais orgânicos”,
sempre a serviço da enganação, “as eleições serão adiadas até que haja clima
favorável e seguro para realizá-las”!
Esta
conjectura, com certeza, alimenta as mentes insanas dos canalhas que,
inebriados pela exacerbação da ambição e pela subestimação da tolerância do
povo, imaginam ser possível, desta forma, a instalação definitiva da “ditadura
do proletariado” em Terras de Santa Cruz!
Tratam-se
apenas de conjecturas, apocalípticas, é verdade, mas acreditar que haja
qualquer tipo de honestidade nos propósitos dos homens e mulheres que integram
e apoiam o atual governo, dentro e fora do País, é, também, fugir da realidade.
Seja como
for, vale o alerta e fica a imagem como válida também para depois do pleito,
pois, se derrotados e contrariados em seus anseios, venderão caro a
estabilidade e a governabilidade, como fizeram no Rio Grande do Sul durante a
administração de Yeda Crusius. Por outro lado, caso sejam ainda vencedores,
premidos pelo tempo e pela caótica situação produzida por sua incompetência e
reconhecida vilania, tentarão, agravando a desordem e o desmando, consolidar as
condições objetivas e, com elas, introduzir a componente subjetiva do golpe.
Em todos os
casos, imaginam que a circunstância adversa e a “disciplina” das Forças Armadas
farão com que elas, para evitar uma guerra civil, aceitem e respaldem a
“solução da casa”, ou, no mínimo, que se omitam diante do golpe.
Ledo
devaneio! Conhecendo e confiando em meus camaradas, sugiro aos que alimentam
esperanças que façam uma avaliação melhor e mais realista do comprometimento
das FFAA, porquanto, caso decidam pela quebra das estruturas legais da República,
as encontrarão aliadas, como sempre, à democracia, ao seu dever constitucional
e aos interesses daqueles de onde, legitima e legalmente, demanda o poder. Em
nome deles, elas lhes negarão respaldo e, mais uma vez, frustrarão a traição!
Que Deus nos
proteja como protegeu o Papa Francisco durante sua estada no Brasil e que estas
“conjecturas” não ultrapassem os limites da presunção!
“O socialismo
é o evangelho, da inveja, o credo da ignorância e a filosofia do fracasso”.
General da Reserva, Paulo Chagas, em pronunciamento feito em julho deste
ano
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