Tudo
começou quando cidadãos cansados de pagar a conta das bolsas esmola, dos
escândalos promovidos por políticos e seus asseclas (Anões do Orçamento,
Sanguessugas, Mensaleiros, etc.), resolveram ir às ruas, juntar-se aos manifestantes
do Movimento Passe Livre, para reivindicar também, além de redução de tarifas
no transporte coletivo, melhorias na Educação, Segurança, Saúde, e todos os
setores do governo que vão de mal a pior há décadas, e só fez piorar desde que
o PT assumiu o poder.
Alguns sectários políticos tentaram
infiltrar-se ao movimento, portando bandeiras das suas agremiações partidárias,
mas foram logo rechaçados pelos manifestantes. Vândalos e bandidos comuns
também se aproveitaram da situação para cometer roubos e depredações contra o
patrimônio público e privado. A polícia, despreparada para lidar com
manifestações, reagiu com violência, e a imprensa e o opinião pública reagiu
contra ela, que está como que “de mãos atadas”, para conter a onda de
violência. O caos está instalado.
Enquanto isso, como se nada
estivesse acontecendo, o governo continua empurrando os problemas com a
barriga, com as atenções totalmente voltadas para a reeleição da presidente
Dilma, e muitos dos seus membros fazendo farra com a roubalheira proporcionada
pelas obras para a Copa do Mundo. Do outro lado, está o cidadão, aquele que
paga impostos e não recebe nada em troca, passivo, olhando a banda passar. Mas
a moda agora é falar nos “vândalos” infiltrados nas manifestações públicas.
Então,
vejamos: O Sistema Único de Saúde sofreu um rombo de meio bilhão; o Fundo de
Participação dos Municípios em muitas cidades já é inferior à verba do Bolsa
Família; a Petrobrás leiloou o Pré Sal e vai aumentar o preço dos combustíveis;
o Congresso confrontou o Supremo Tribunal Federal e os mensaleiros estão em
vias de ser inocentados; o Ministério da Justiça é o que mais utiliza cartões
corporativos para pagar despesas, que em 2012 somaram R$ 11 milhões; o
manifestante Raimundo Bonfim, o “Homem do Povo”, é membro do PT e chefe da
Central de Movimentos Populares da ALESP, com salário de mais de R$ 11 mil.
Observando
este cenário, e cientes de que o povo foi às ruas por causa do desgoverno do
PT, fica a pergunta: Quem são os verdadeiros vândalos nesta história? Às vezes
me fica a sensação de que os Black Blocks estão nas ruas lutando numa guerra
que também é minha, e de todo aquele que não se conforma com o atual estado de
coisas no Brasil.
Eu sempre disse que o Brasil só
se transformaria numa grande nação depois que passasse por uma guerra civil.
Isso, porque os sobreviventes dariam mais valor às suas conquistas, sabendo que
custaram, sofrimento, dor e sangue. Agora eu vejo uma real possibilidade disso
vir a acontecer, salvo a remota possibilidade de uma intervenção das forças
armadas.
Mas, deixemos os acomodados, que
se incomodem, e aguardemos os resultados.
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