
Enquanto a economia, em recessão, e depois do PIB
negativo de 3,6% - ao contrário do resto do mundo que cresceu- começa a dar
sinais de recuperação, ainda que tímidos, a política se torna cada vez mais objeto
de desqualificação e desprezo do eleitor. O próprio Temer pisa e repisa nas
aspirações nacionais ao insistir em manter Jucá, líder do governo, e garantir o
cada vez mais delatado, Padilha - o homem com 4 senhas na Odebrecht-, no
governo. Ou, ainda, tentar salvar Moreira Franco com o foro privilegiado. Com o
MP e o STF em jogo de empurra, o empresariado vai delatando e saindo para
curtir a vida e os políticos seguem tocando seus mandatos e novos negócios
escusos, sem que nada coloque fim na bandidagem eleita.
Resta a você, brasileiro, se convencer que país
nenhum muda com revolta de whats-app, sem cobrança nas ruas. E partir para uma
terapia de choque ou continuaremos carregando todos os velhos criminosos até os
fins dos tempos sem controlar a doença.
Deu Onda
Os depoimentos avassaladores da Odebrecht,
inicialmente, colocam Dilma no centro da corrupção, ao revelar que ela sabia de
tudo, não lhe restando menos que a prisão, o que fará dela a primeira
presidente mulher e a primeira presidente mulher presa. Enquanto isto as forças
mais diversas, apavoradas com a extensão da lesão para além do PT, começam a
tentar transformar Caixa 2 de A diferente de Caixa 2 de B, sendo que o errado é
apenas o do partido adversário.
O saque aos recursos públicos no governo PT atingiu
um nível de pilhagem como nunca antes neste país. Vendiam-se leis, almas,
biografias, oportunidades, controle do BNDES e tudo mais que fosse negociável.
Foi a era da governabilidade de balcão.
A destruição de estatais, fundos, Petrobrás, BNDES,
entre tantas outras fontes de verbas irrigou as biografias mais devassas da
República - apartidariamente, sejamos justos - e levou o empresariado
brasileiro a um estado de desmando e selvageria que jamais poderia ter sido
levado à frente e tolerado pelas autoridades. O projeto internacional de
corrupção da Odebrecht – uma usina do crime – internacionalizou o regime
brasileiro de administração corrupta levando insegurança a todo continente,
afinal, não é a toa que se diz que a América Latina irá para onde for o Brasil.
Apesar dos fatos, Lula ousa dizer que será
candidato; Dilma diz que seu governo só teve sucesso e os velhacos de sempre do
noticiário do Congresso se recusam a morrer e dizem que o país vai bem.
Deu onda...
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