O mesmo princípio vale para países,
estados, municípios. Vejam que todos os países da Europa cabem dentro do
território Brasileiro e ainda sobra espaço. Os Estados Unidos têm um território
quase igual ao do Brasil, mas eles têm 50 estados contra apenas 27 do Brasil.
Vejam o nível de civilização e progresso deles, e vejam o nosso. Aqui na Bahia,
lá pelos anos 80, falou-se em dividir o Estado em 3. A saber: A região do Além
São Francisco (Oeste), seria o Estado de São Francisco; As Regiões Sul e Sudeste,
seria o Estado de Santa Cruz; E as regiões Norte e Leste Seria a nossa Bahia.
De cara eu comprei a idéia. Seriam três estados ricos em recursos e mais fáceis
de governar, pois que seriam menores. Mas a hipocrisia política falou mais
alto, e logo começou-se a gastar rios de dinheiro em campanhas na mídia, com o
discurso demagogo de que “a Bahia não se divide”. Doidos para não perderem seus
currais eleitorais, os coronéis da política repetiam com insistência os motes
da campanha: Não se separa Jorge de Amado, Gal de Costa, Menininha de
Gantois... E por aí foi. Não se dividiu e a Bahia continuou grande e pobre, e
hoje está falida e atrasada em relação a outros estados, inclusive o pequeno
Sergipe, nosso vizinho a quem chamávamos pejorativamente de “quintal”.
Vamos então aproveitar a deixa e ir para
as ruas exigir do governo que incentive pequenos abatedouros frigoríficos,
modernizem-se as feiras-livres, transformando-as em supermercados, com câmaras
de resfriamento, boxes com balcões frigoríficos, carnes revestidas em
embalagens plásticas, e tudo o mais que pede a boa higiene e conservação dos
alimentos perecíveis. Por que os pequenos produtores e comerciantes não podem
assumir esse papel? Por que têm que vender suas produções para grandes empresas
e corporações? Por que não podemos comprar o leite in natura e pasteurizar em
casa? Por que temos que alimentar a corrupção, a propina, a fraude, se podemos
tomar conta nós mesmos do que é nosso?
Simplesmente porque nada disso
interessa aos políticos.
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