Brilhantemente, antes de qualquer outro, Churchill, o
lendário líder inglês, entendeu os Russos e o que eles fariam, após a
Segunda Guerra, e cunhou a frase famosa, em um discurso: "De Estetino,
no (mar) Báltico, até Trieste, no (mar) Adriático, uma cortina de ferro
desceu sobre o continente". O termo Cortina de Ferro retratou a Guerra
Fria que viria a seguir e durou até cair o Muro de Berlim e a
Perestroika russa.
Agora, Putin, na Rússia, será reeleito, anunciando mísseis
capazes de atingir os EUA, e para os quais não haveria defesa, e sob a
acusação de matar opositores na Inglaterra, com envenenamento, que
retaliou expulsando diplomatas, ao qual a Rússia respondeu da mesma
forma. Do mesmo modo, ficou claro, que tentou interferir nas eleições
dos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, o presidente da China, mudou a lei que
limitava o tempo de mandato e parou de fingir que era uma democracia,
assumindo que é o que sempre foi: um Império, e tão forte
economicamente que não precisa mais bancar o bom moço, guardião das
liberdades e da limitação da reeleição para fazer comércio com o mundo,
que mostra-se quase totalmente dependente dela.
Os dois grandes estão mostrando suas garras. A China,
sabendo que, inevitalvelmente será a maior potência do mundo e a Rússia,
ressurgida, querendo recuperar seus tempos da granda União Soviética.
Ambos, sob líderes, que não parecem medir limites para seus objetivos.
Acho que é hora do Ocidente começar a se planejar e olhar o
papel de líder dos EUA-já que a Europa está corroída- porque o jogo
pesado está de volta. Não há mais o soft power de Moscou, nem de Pequim,
nem eles costumam ter apreço a liberdade. O expansionismo virá,
inevitavelmente.
As consequências desses movimentos, não sugerem um planeta
mais seguro. Um nova cortina de ferro está caindo sobre o mundo, a
guerra fria está de volta. E Churchill não vai reencarnar...
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