
O clima de confronto foi estimulado por Lula e o PT desde
que chegaram ao poder, que pregavam o nós contra eles. Agora, o clima de
exacerbação contínua, gerando manifestações que podem desencadear uma
ação sem controle. É preciso que os líderes não estimulem esse tipo de
ação, de forma irresponsável e que as autoridades estejam atentas ao
péssimo caminho que isso pode nos levar.
STF: não há nada tão ruim que não possa piorar
O momento é dramático. Esqueçam Lula. O que está em jogo é
maior do que ele. Ou não, afinal, é para servir a Lula que o STF cogita
revogar a prisão em segunda instância, aprovada anteriormente pelo
próprio STF, mas sem o julgamento finalizado. Mais do que a salvação de
Lula-o líder do projeto de poder da esquerda, baseado na corrupção-
afinal, em algum momento, ele irá passar, o que restará, se o STF fizer
isso, é uma espécie de salvo-conduto geral para criminosos, a impunidade
geral, ampla e irrestrita.
A manutenção do atual modelo de prisão apenas
após o transitado e julgado na quarta instância- o que não existe em
nenhum país do mundo civilizado- fará com que os processos contra os
políticos corruptos prescrevam todos nos infindáveis recursos a que
estamos acostumados nesta República de corrupção tolerada e protegida
por artimanhas jurídicas.
A proibição de prisão na segunda instância será
um golpe violento contra a cidadania e a esperança de combate a
impunidade. Para salvar Lula, o STF, pode jogar o país definitivamente
no atoleiro da correção, do saque ilimitado e sem punição, aos cofres
públicos. A devastação moral e financeira que resultou na crise que
vivemos, persistirá e nos condenará ao atraso e a barbárie.
Não há nada tão ruim que não possa piorar.
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